Lucro da REN sobe quase 20% para 81,4 milhões até setembro

O resultado líquido da energética aumentou para 81,4 milhões de euros até setembro, mais 19,1% que nos primeiros nove meses do ano anterior.

A REN – Redes Energéticas Nacionais registou um lucro de 81,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, indica a empresa em comunicado.

Este resultado fica 19,1% acima dos 68,4 milhões de euros obtidos no mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, o lucro deste ano foi impulsionado pelo desempenho do EBIT – mais 11,5 milhões – e dos resultados financeiros – mais 5,3 milhões. Em sentido contrário, pesou o aumento da Contribuição Extraordinária Sobre o Setor Energético (CESE), que subiu um milhão, e dos restantes impostos, que somaram 2,8 milhões, dado o aumento da base de ativos regulados.

O EBITDA atingiu os 360,9 milhões, um aumento de 17,5 milhões de euros, ou 5,1%, “refletindo o aumento de desempenho da atividade doméstica e internacional”, escreve a REN. Na atividade doméstica, esta rubrica cresceu 12,5 milhões de euros, e na área internacional destaca-se a contribuição de 3,5 milhões da Electrogás.

O investimento (CAPEX) teve uma redução de 11,1% em comparação com setembro de 2021, ficando pelos 126 milhões de euros. A dívida líquida totalizou 1.941,5 milhões, reduzindo-se em 436,7 milhões, “em resultado de o fluxo de caixa operacional e desvios tarifários excederem os fluxos de saídas associadas às atividades de investimento e financiamento”.

No comunicado são ainda partilhados dados atualizados do consumo de energia. Nos primeiros nove meses do ano, a produção renovável abasteceu 44,4% do consumo de eletricidade, repartida pela eólica (23%), hidroelétrica (9%), biomassa (7%) e fotovoltaica (6%). A produção a gás natural abasteceu 33% do consumo. Os restantes 22% corresponderam a energia importada.

A energia hídrica continua a ficar aquém da média histórica, com o índice de produtibilidade hidroelétrica a marcar os 0,37, face a uma média histórica de 1. Já o de produtibilidade eólica foi de 0,96 e o de produtibilidade solar 1,10. “A produção fotovoltaica continua a manter um crescimento significativo, próximos dos 50%, relacionado com o aumento da potência instalada”, indica a REN.

O consumo de gás natural manteve a tendência de quebra do período homólogo, com uma variação homóloga de -1,2%, resultado de uma quebra de 21% no segmento convencional e de um crescimento de 38% no segmento de produção de energia elétrica.

(Notícia atualizada pela última vez às 17:14)

 

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