BRANDS' ECO Altice premeia inovação na Diversidade, Cibersegurança e Realidade Audio Aumentada

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  • 30 Novembro 2022

Na 6ª edição do Altice International Innovation Award, que teve 125 candidaturas, foram premiados dois projetos portugueses e uma startup irlandesa na sua grande final, ontem, em Lisboa.

Os vencedores da 6ª edição do Altice International Innovation Award, que teve a sua grande final ontem no Convento do Beato em Lisboa, foram a Inclusio, uma plataforma de medição de diversidade e de inclusão, de origem irlandesa, na categoria Startups, com um prémio de 50 mil contos, o projeto “Dynamic Defense for Softwarized and Virtualized Networks”, de Vítor Cunha, na categoria Academia, com um prémio de 25 mil contos, e a Dreamwaves, projeto inclusivo que utiliza a Audio Augmented Reality, na categoria Inclui by Fundação Altice, com a atribuição de 20 mil euros.

Alexandre Fonseca, co-CEO da Altice Europe e presidente do júri, referiu que este evento era o momento “de se falar de inovação, empreendedorismo, criatividade, e tecnologia para construir uma sociedade melhor e mais digital”.

Pelo quinto ano consecutivo, em associação com a ANI (Agência Nacional de Inovação), foi atribuída a distinção Born from Knowledge (BfK) à Iplexmed, que nasceu a partir da tese de doutoramento de Bruno Almeida. Esta deu origem a uma plataforma que permite o diagnóstico não invasivo em contexto doméstico de infeções respiratórias clínicas e resistentes através de um teste de diagnóstico rápido eletrónico portátil e conectável. Esta startup foi criada por seis investigadores da Universidade do Minho, e do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia e participou num programa de aceleração da startup Braga.

A escolha dos vencedores foi da responsabilidade de um júri constituído por representantes da Altice Labs, Altice Portugal, Agência Nacional de Inovação (ANI), Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), Enterprise Ireland, Estrutura de Missão “Recuperar Portugal”, Associação Europeia de Operadores de Redes de Telecomunicações (ETNO), Fundação Altice, Luz Saúde, Startup Lisboa e Universidade de Coimbra.

A 6ª edição do Altice International Innovation Award contou com 125 candidatos de Portugal e da Irlanda, tendo sido selecionados nove finalistas, três por cada uma das categorias Startup, Academia e Inclui. Nas suas seis edições teve 526 candidaturas e foram concedidos mais de 460 mil euros.

O perfil dos vencedores

Na categoria de startups, venceu a Inclusio. Trata-se de uma plataforma de medição da Diversidade e da Inclusão, liderada por Sandra Healey, que combina tecnologia, ciência comportamental e Inteligência Artificial. Permite que os empregados de uma organização construam, de forma confidencial, o seu perfil de diversidade. Permite que as empresas consigam medir e rastrear dimensões de neurodiversidade, deficiência e experiência profissional viabilizando o desenvolvimento de políticas mais inclusivas e o ajuste e acomodação das diferentes dimensões da experiência humana em contexto laboral.

Já na categoria de Academia, o projeto “Dynamic Defense for Softwarized and Virtualized Networks” foi o grande vencedor. Vítor Cunha é investigador no Instituto de Telecomunicações em Aveiro, tem várias certificações em cibersegurança e desenvolveu esta abordagem inovadora durante o doutoramento. Tem por objetivo fazer face ao atual cenário de prevalência de riscos de Cibersegurança que alia técnicas de Moving Target Defense (MTD) e Two-Factor Authentication. Prevê a criação de uma camada de defesa/autenticação de rede que irá mover a superfície de ataque (a função potencialmente vulnerável) observando todas as configurações disponíveis e assim impedindo ou dificultando o processo de ataque.

Por fim, na categoria INCLUI by Fundação Altice, venceu a Dreamwaves, uma solução de navegação baseada em Audio Augmented Reality que pode beneficiar utilizadores com défices visuais, séniores e também ciclistas e motociclistas. A ideia nasceu na Áustria de duas paixões de Hugo Furtado, a Realidade Aumentada, área de investigação aplicada à medicina, e o som e que está a ser desenvolvida em Lisboa e Viena. Trata-se de uma proposta de solução stand alone que integra navegação mãos-livres através de áudio espacial, Realidade Aumentada e localização de utilizadores utilizando modelos de Machine Learning. Os pontos de som virtuais ativados pela aproximação do utilizador são ouvidos como objetos reais, podendo o utilizador caminhar facilmente para cada fonte sonora.

Ainda nesta última categoria foi atribuída a distinção Born from Knowledge (BfK), com ANI, à IPLEXMED, uma plataforma que permite o diagnóstico não invasivo, em contexto doméstico, de infeções respiratórias clínicas e resistentes através de um Teste de Diagnóstico Rápido eletrónico portátil, com conectividade, que permite a visualização dos resultados no smartphone do paciente e o armazenamento e transmissão de dados de saúde para acesso em tempo real pelo médico, viabilizando um tratamento personalizado adequado. Permite avaliar múltiplos focos infecciosos, bem como resistências antimicrobianas associadas, em simultâneo, numa única medição, em minutos e de forma fiável.

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