Viva o Natal sem ter de virar a sua carteira do avesso

São muitas as tentações consumistas que o Natal desperta. Descubra como pode ser um Pai Natal "cool" sem ter de colocar em causa as suas finanças.

Desde o início do mês que as nossas caixas de correio se inundam de panfletos publicitários alusivos à quadra festiva por parte de todo o tipo de artigos. Na televisão, as grandes marcas ocupam todos os espaços publicitários com as suas tradicionais campanhas natalícias, com muitas a aludirem à compra de presentes natalícios para famílias e amigos.

Alguns bancos até parecem ter trocado de ramo, deixando por momentos a concessão de crédito e o recebimento de depósitos para venderem vinhos, joias, eletrodomésticos e uma série de outros artigos nas suas agências. São muitas as tentações consumistas que o Natal desperta.

A primeira reação de muitas famílias quando recebem o subsídio de Natal é utilizarem esse dinheiro para comprarem presentes para toda a família. Em muitos casos, o consumismo é de tal forma desmedido que esse “dinheiro extra” chega a revelar-se insuficiente para saciar o desejo, e a solução mais fácil passa por recorrer ao cartão de crédito, colocando em risco as finanças de toda a família.

Para que possa viver o Natal sem ter que aniquilar o 14.º mês e prejudicar a sua saúde financeira, tome nota de três dicas natalícias para compor um económico cabaz de presentes natalícios sem correr o risco de se tornar num Pai Natal ou Mãe Natal forreta.

  1. Poupar em primeiro lugar
    Estabeleça uma fasquia para o montante que pretende gastar: 40% do subsídio de Natal pode ser um começo. Lembre-se que o 14.º mês não é um bónus que recebeu para esbanjar em “bugigangas” natalícias para toda a família. Pense também em si. Aplique pelo menos metade do subsídio de Natal para reforçar o seu fundo de emergência ou outro produto financeiro que conste do seu portefólio de investimentos. Desta forma, além de entrar no espírito natalício oferecendo um presente a quem mais gosta, estará também a pensar em si, concedendo-lhe um pouco de estabilidade financeira.
  2. Racionalidade precisa-se
    Da mesma forma que quando vai ao supermercado para atestar a despensa da casa leva consigo uma lista dos produtos que pretende comprar, faça o mesmo na hora de encher o trenó do Pai Natal. Divida a lista em três classes: na primeira classe inclua a/o esposa/marido e os filhos, na segunda classe coloque os restantes familiares e na terceira classe encaixe os amigos. De seguida, elabore um orçamento para cada classe de forma a, por exemplo, despender 40% do orçamento natalício nos presentes para a família da casa, 35% para os restantes familiares e 25% do “bolo” em presentes para os amigos. Assim, manterá o seu dinheiro sempre organizado, desde que não se esqueça que não vale fugir aos patamares definidos.
  3. A originalidade é sempre o melhor presente
    Um presente criativo facilmente derrota um presente mais caro. Sobretudo no que toca às crianças. Quantas vezes o boneco da moda perdeu a atenção para um pião ou um simples balde com uma esfregona de brincar? Para oferecer o melhor dos presentes é preciso que conheça o destinatário, os seus gostos e principalmente que o ouça. Provavelmente vai perceber que o presente que o deixará com um sorriso no rosto não será a tradicional gravata ou o perfume de sempre, mas uma fotografia há muito esquecida no baú das recordações ou uma simples mas original t-shirt.

(Texto adaptado da sétima edição da newsletter de finanças pessoais “Portefólio Perfeito” publicada a 12 de dezembro, que pode subscrever neste link).

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