Subida do preço das casas abranda para 13,5% no terceiro trimestre. Metro quadrado custa 1.492 euros
Entre julho e setembro, os preços das casas em Portugal subiram 13,5% face ao mesmo período de 2021. Lisboa continua a ser a cidade mais cara: 3.882 euros por metro quadrado.
As casas ficaram 13,5% mais caras no terceiro trimestre, com metro quadrado a custar 1.492 euros a nível nacional. Apesar disso, houve um abrandamento na subida em comparação com o mesmo trimestre de 2022. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), Lisboa continua no topo das cidades mais caras para comprar casa, com o metro quadrado a custar 3.882 euros, mais do dobro da mediana nacional.
Entre julho e setembro de 2022, o preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal foi 1.492 euros por metro quadrado, um valor que representa uma subida de 13,5% face ao terceiro trimestre de 2021, mas uma descida de 0,1% face ao segundo trimestre de 2022. Os números mostram uma desaceleração dos preços, depois de no segundo trimestre de 2022 a subida ter sido de 17,8%, diz o INE.
Analisando as 25 sub-regiões do país, o Algarve tem o metro quadrado mais caro do país (2.378 euros), à frente da Área Metropolitana de Lisboa (2.156 euros/m2), da Área Metropolitana do Porto (1.660 euros/m2). Contudo, em termos de evolução dos preços, na Região Autónoma dos Açores (+24,1%) e no Alentejo Litoral (+22,3%) foi onde os preços mais subiram.
Numa análise mais fina, filtrando por cidades, todos os 17 municípios com mais de 100 mil habitantes do Porto e Lisboa (com exceção de Santa Maria da Feira) registaram um preço de metro quadrado superior à mediana nacional, refere o INE. No topo, com tem sido habitual, está Lisboa, com o metro quadrado a custar 3.882 euros. Cascais (3.453 euros/m2) e Oeiras (3.072 euros/m2) são os únicos cujo metro quadrado supera os 3.000 euros.
Já em termos de evolução dos preços, foram dez os municípios onde os preços subiram mais do que a mediana nacional (13,5%). No topo aparece a Maia (+26,1% para 1.689 euros/m2), à frente de Vila Nova de Gaia (+24,2% para 1.699 euros/m2) e Matosinhos (+21,9% para 2.258 euros/m2).
Lisboa, por sua vez, viu os preços subirem apenas 8,3%, uma evolução abaixo da mediana nacional. Neste grupo, com taxas de variação homólogas abaixo da mediana nacional, incluem-se ainda Vila Franca de Xira (+13,2%), Porto (+12%), Amadora (+11,6%), Loures (+11,4%), Cascais (+10,9%) e Odivelas (+9%). O município de Guimarães registou a menor taxa entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (+2,6%).
Os dados publicados pelo INE permitem analisar a evolução dos preços nos últimos 12 meses terminados em setembro. Assim, é possível perceber que o preço mediano das casas foi 1.446 euros por metro quadrado (+3,1%) entre outubro de 2021 e setembro de 2022. Neste período, Lisboa foi também a cidade mais cara (3.785 euros por metro quadrado), enquanto Figueira de Castelo Rodrigo, na Guarda, foi a mais barata (171 euros por metro quadrado).
(Notícia atualizada às 11h40 com mais informação)
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