Candidatos à compra da Efacec têm mais 24 horas para apresentarem propostas
O prazo para os candidatos à compra da Efacec apresentarem as suas propostas melhoradas foi prorrogado por mais 24 horas, pelo que só termina na terça-feira, confirmou fonte oficial da Parpública.
O prazo para os candidatos à compra da Efacec apresentarem as suas propostas melhoradas foi prorrogado por mais 24 horas, pelo que só termina esta terça-feira, confirmou o ECO junto de fonte oficial da Parpública.
Inicialmente, o prazo para os cinco candidatos à compra da Efacec apresentarem as suas propostas vinculativas e melhoradas face às ofertas já entregues terminava esta segunda-feira pelas 17h00, mas foi prorrogado por mais 24 horas. Na corrida, está a Mota-Engil, Oaktree Capital Management, Oxy Capital; consórcio Visabeira/Sodécia e Mutares Iberia, após o Governo ter decidido no início de março que eram estas as empresas selecionadas a passar à fase seguinte.
Contudo, ao que o ECO apurou a Mota-Engil desistiu de comprar a Efacec e optou por não apresentar uma Best and Final Offer (Bafo). Por outro lado, relativamente aos que se mantém em jogo, as diferenças face às propostas iniciais poderão ser muito limitadas. Ao que o ECO apurou, o consórcio formado pelo Grupo Visabeira e pela Sodecia deverá manter a proposta inicial e a do fundo Mutares Iberia também não diferirá muito da primeira.
A situação financeira da Efacec está a tornar-se cada vez mais débil, o que obrigou o Estado, como acionista maioritário, a injetar cerca de dez milhões de euros por mês desde novembro, como o ECO revelou. Um montante que teve de subir para 14 milhões este ano, de acordo com o Jornal Económico (acesso pago), dada a gravidade das contas da Efacec. A companhia liderada por Ângelo Ramalho fechou o ano com um prejuízo operacional de 90,6 milhões de euros e um resultado líquido consolidado negativo de cerca de 52 milhões, como revelou o ECO, enquanto os capitais próprios revelam também uma situação líquida negativa de 50 milhões de euros (e ainda assim ajudada por 66 milhões de crédito fiscal por impostos diferidos).
(Notícia atualizada pela última vez às 18h21)
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