Governo guineense anuncia criação da Guiné-Bissau Airlines
A nova companhia será operada conjuntamente com uma empresa com sede no Canadá. A Jitaa-Aeronautics vai fornecer os aparelhos para a Guiné-Bissau Airlines.
O ministro dos Transportes guineense, Aristides Ocante da Silva, anunciou esta quarta-feira a criação da Guiné-Bissau Airlines, uma companhia a ser operada conjuntamente com uma empresa com sede no Canadá. A Jitaa-Aeronautics vai fornecer os aparelhos que a Guiné-Bissau Airlines vai utilizar para ligar, numa primeira fase, a capital guineense, Bissau, com as ilhas do arquipélago dos Bijagós e as zonas sul e leste do país, disse Ocante da Silva.
No mesmo período, que o governante não precisou, a Guiné-Bissau Airlines vai ligar Bissau às capitais de Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Libéria, Senegal e Serra Leoa. No futuro, que também não foi determinado por Ocante da Silva, a nova companhia irá realizar voos para Lisboa (Portugal), Rio de Janeiro, no Brasil, e Roma (Itália).
A Guiné-Bissau Airlines que fará o transporte de passageiros e cargas também se ocupará da movimentação de peregrinos muçulmanos para as cidades santas do Islão, Meca e Medina, adiantou o ministro. A companhia também assegurará o transporte de produtos haliêuticos e agrícolas da Guiné-Bissau para o mercado internacional, referiu Aristides Ocante da Silva.
Uma delegação técnica guineense deveria deslocar-se a Lisboa para a inspeção à primeira aeronave da Guiné-Bissau Airlines, facto que o ministro disse ter sido protelado apenas para permitir a assinatura do acordo que cria a companhia. Nos próximos tempos, assinalou Aristides Ocante da Silva, serão formados 50 membros da tripulação, pessoal da assistência e de manutenção em terra.
Além de postos de trabalho, o ministro dos Transportes acredita que a Guiné-Bissau Airlines irá permitir uma melhoria no preço das passagens aéreas. O vice-presidente da subsidiária africana da Jitaa-Aeronautics, Gaussu Sauané espera que a Guiné-Bissau Airlines comece a funcionar “no mais curto espaço de tempo possível”.
A Guiné-Bissau já ensaiou, com pouco sucesso, algumas companhias de bandeira, nomeadamente as Linhas Aéreas da Guiné-Bissau (LAGB), Transportes Aéreos da Guiné-Bissau (TAGB), mais tarde batizado Air Bissau, que funcionou até 1998.
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