Confiança dos consumidores volta a melhorar em abril
Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico melhoraram em abril. A confiança subiu na construção, obras públicas e serviços e recuou na indústria transformadora e comércio.
Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico aumentaram em abril, tendo a confiança subido na construção, obras públicas e serviços e recuado na indústria transformadora e comércio, divulgou o INE.
Segundo os resultados dos “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores” do Instituto Nacional de Estatística (INE), “o indicador de confiança dos consumidores aumentou entre dezembro e abril, depois de ter diminuído nos três meses anteriores, que culminou em novembro no valor mais baixo desde abril de 2020 no início da pandemia”.
Quanto ao indicador de clima económico, “aumentou entre janeiro e abril, invertendo o movimento descendente iniciado em março de 2022”.
As expectativas dos empresários em relação à evolução futura dos preços de venda diminuíram significativamente entre novembro e abril na Indústria transformadora, atingindo o nível mais baixo desde maio de 2020. Em março e abril, este saldo também diminuiu significativamente no comércio, atingindo o nível mais baixo desde agosto de 2021, enquanto na construção e obras públicas e nos Serviços, as reduções foram mais moderadas nos últimos três meses.
De acordo com a informação recolhida sobre a evolução do investimento no âmbito do inquérito às empresas da indústria transformadora, 57,7% das empresas preveem que o investimento estabilize em 2023 face a 2022, enquanto 34,3% preveem um aumento e uma diminuição de 8%.
Sentimento económico estabiliza na Zona Euro
Alargando o espetro de análise, o indicador do sentimento económico manteve-se em abril praticamente inalterado, face a março, na União Europeia (UE) e na Zona Euro, e o das expectativas de emprego, por seu lado, recuou, divulgou a Comissão Europeia.
Segundo dados da Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão, o sentimento económico manteve-se, na UE, nos 97,3 pontos e recuou 0,1 pontos percentuais para os 99,3 na Zona Euro.
Considerando as maiores economias da UE, o sentimento económico melhorou em Espanha (3,7 pontos), na Polónia (1,1), na Alemanha (0,8) e em Itália (0,3), tendo recuado nos Países Baixos (-1,6 pontos) e em França (-4,2).
A estabilidade do sentimento económico resultou principalmente da combinação de uma subida da confiança dos consumidores e de um recuo da confiança no setor da indústria. Por seu lado, a queda do indicador de expectativas de emprego – de 1,4 pontos, para os 106,1 – deveu-se a um menor otimismo entre os gestores da indústria e dos serviços, apenas parcialmente compensados pela melhoria dos planos de emprego no comércio a retalho e na construção.
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