Mark Zuckerberg volta a sorrir com ações da Meta a subirem 100% este ano

A empresa dona do Facebook é a estrela mais brilhante do índice tecnológico Nasdaq. Este ano acumula já ganhos 5,2 vezes acima da média das empresas cotadas em Wall Street.

A Meta voltou a cair nas “graças” dos investidores. Desde o início do ano que as ações da empresa dona das plataformas Facebook, Instagram e Whastapp acumulam uma valorização de 100%.

É a empresa que mais brilha este ano entre tecnológicas cotadas no índice norte-americano Nasdaq superando, por exemplo, a Nvidia, que este ano acumula ganhos de 83% e até há pouco tempo a tecnológica com o melhor desempenho do ano.

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A recuperação dos títulos da empresa de Mark Zuckerberg tem sido alucinante. Desde 4 de novembro do ano passado, quando as ações atingiram os 88,09 dólares por ação, o valor mais baixo desde 30 de setembro de 2015, que os títulos iniciaram uma subida constante, contabilizando até ao dia de hoje uma valorização de 175%.

Na sessão desta quinta-feira, as ações da Meta seguem a negociar com ganhos de 14,5% nos 240 dólares (o valor mais elevado desde junho de 2022), depois de cerca de uma hora antes da abertura de Wall Street os títulos terem ensaiado uma valorização superior a 20%.

A suportar a subida de hoje estão os bons resultados do primeiro trimestre, que foram apresentados ontem e que mostraram uma série de números das operações da empresa bem acima das estimativas dos analistas.

É disso exemplo as receitas de 28,65 mil milhões de dólares, cerca de 3,6% acima do que era esperado pelos analistas que acompanham a tecnológica de Mark Zuckerberg; e um recorde de 2 mil milhões de utilizadores diários da app do Facebook.

Mas não são apenas os resultados que estão a dar força aos títulos da Meta. São sobretudo as declarações de Zuckerberg sobre o papel que a inteligência artificial (IA) está a provocar nas operações da empresa, nomeadamente na captação de mais tráfego para as plataformas do Facebook e do Instagram.

Mark Zuckerberg, fundador de CEO da Meta.EPA/ETIENNE LAURENT

“Estamos a explorar experiências de conversação no WhatsApp e no Messenger, ferramentas de criação visual para publicações no Facebook e no Instagram e anúncios e, com o tempo, também experiências de vídeo e multimodais”, disse Zuckerberg no decorrer da apresentação de resultados.

Mas o CEO da Meta foi ainda mais longe. Zuckerberg anunciou que antecipa um crescimento de ofertas de IA no plano comercial nos próximos tempos e “com o tempo, isto também se estenderá ao nosso trabalho no metaverso, onde as pessoas poderão muito mais facilmente criar avatares, objetos, mundos e código para os ligar a todos.”

O líder da Meta quis destacar junto dos analistas o longo caminho que a empresa tem feito no campo do investimento da IA, sublinhando que “não estamos mais atrasados na construção da nossa infraestrutura de IA” e revelou que serão lançados produtos de IA generativa nos próximos meses.

A generalidade dos analistas recebeu os números e as declarações com Zuckerberg. De acordo com dados da Refinitiv, 27 dos 57 analistas que acompanham a tecnológica de Silicon Valley reviram em alta o preço-alvo para as ações da Meta, atribuindo agora um preço médio de 270 dólares para os títulos, que confere uma valorização potencial de 12,5%.

Acreditamos que a IA desempenhou um papel crucial na mudança da Meta de mostrar um conjunto mais limitado de amigos, família e conteúdo seguido para um conjunto quase ilimitado de conteúdo recomendado agora disponível em reels e feed“, referiram eram os analistas do JP Morgan, numa nota enviada aos clientes citada pela Reuters.

A Meta foi também brindada esta quinta-feira com uma decisão do Tribunal que se recusou a reavivar uma ação judicial intentada por vários Estados dos EUA contra a Meta, que apontava para o facto de o Facebook, alegadamente, ter violado a lei antitrust no mercado norte-americano.

A tecnológica de Zuckerberg está atualmente a negociar com uma capitalização bolsista de quase 540 mil milhões de dólares, um valor 4,27 acima do seu valor contabilístico e com as ações a negociarem com um preço equivalente a 23 vezes os lucros por ação.

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