Portugal deitou ao lixo 3,5 milhões de vacinas contra a Covid-19. UE renegoceia contratos
A Comissão Europeia está a tentar renegociar os contratos para as compras de vacinas com as farmacêuticas, depois de várias doses serem deitadas fora pelos Estados-membros.
A normalização da situação epidemiológica e o crescente desinteresse na vacinação de reforço deixou os países sem saberem o que fazer aos milhões de doses de vacinas que encomendaram no pico da pandemia de Covid-19 e às que vão sobrando e têm prazos de validade curtos. Portugal não é exceção e, segundo o Ministério da Saúde, deitou ao lixo “aproximadamente 3,5 milhões de doses” até ao final do ano passado, noticia o Público (acesso condicionado).
É “uma taxa de inutilização de 8,5%“, contabiliza o ministério tutelado por Manuel Pizarro, sublinhando que representa, mesmo assim, uma das “menores taxas de inutilização a nível europeu”, graças à “conjugação da grande adesão dos portugueses à vacinação” e “uma eficaz e responsável gestão do aprovisionamento”.
Em teoria, Portugal deveria receber este ano mais de 20 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, mas espera-se que seja possível reduzir a quantidade e alargar os prazos de entrega das vacinas. O ministério lembra que há “um processo em curso” de renegociação de um contrato assinado em 2021, a ser levado a cabo pela Comissão Europeia, no sentido de “o ajustar às atuais circunstâncias epidemiológicas e estratégias de vacinação de cada Estado-membro, flexibilizando-se as quantidades e compromissos de entrega”.
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