Ministro da Administração Interna diz respeitar protestos das polícias na JMJ mas acredita no seu patriotismo
O ministro da Administração Interna afirmou respeitar os protestos admitidos pelas forças de segurança durante a JMJ, mas acredita que estas não deixarão ficar mal o país.
O ministro da Administração Interna afirmou hoje respeitar os protestos admitidos pelas forças de segurança durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), mas acredita que estas não deixarão ficar mal o país.
“Quero dizer que tenho das forças de segurança, da PSP e da GNR, o exemplo de grande patriotismo, são mesmo patriotas, e os nossos polícias e os nossos guardas não deixarão ficar mal o país, isso é aquilo que eu sei de fonte segura”, afirmou hoje José Luís Carneiro em Guimarães, no distrito de Braga, em declarações à RTP.
O governante mostrou-se tranquilo, referindo que os sindicatos aproveitam estes momentos para chamar a atenção para assuntos que os preocupam.
Os chefes da Polícia de Segurança Pública (PSP) ponderam uma “paragem de atividade” durante a JMJ caso a tutela não responda às suas reivindicações, disse à Lusa, no sábado, o presidente do sindicato que os representa.
Anteriormente, já as organizações representativas das forças de segurança haviam anunciado “ações de luta fora do normal” durante a JMJ para pressionar o Governo a aceitar as reivindicações feitas, nomeadamente aumento de vencimentos, descontos para subsistemas de saúde e condições de serviço.
José Luís Carneiro avançou que “muito em breve” a secretária de Estado da Administração Interna voltará a reunir-se com todos os sindicatos para prosseguir o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em algumas áreas. “Há um esforço que tem vindo a ser feito, mas sabemos que há aspetos ainda a melhorar porque alguns casos são assuntos com 12, 15, 20 e até 30 anos e não é possível resolvê-los todos de uma vez só”, sublinhou.
Sobre as reivindicações de sindicatos e associações dos profissionais das forças de segurança, o governante respondeu que estes terão um aumento nos vencimentos e que estão a ser feitos investimentos, por exemplo, no alojamento. De acordo com o ministro, a Direção Nacional da PSP irá garantir tudo o que será essencial para que os polícias que irão estar na JMJ, que decorre em agosto, em Lisboa, possam contribuir para um “momento alto” no país.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a edição deste ano da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 01 e 06 de agosto, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
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