PRR investe 200 mil euros em campanha de publicidade para chegar ao cidadão
Estrutura de Missão recuperar Portugal quer explicar aos portugueses como está a ser aplicado o dinheiro da 'bazuca'. A campanha, com cinco filmes, é da Comcreation e o planeamento da Nova Expressão.
Explicar o que é o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e a forma como a sua execução impacta a vida do cidadão. É este o objetivo da Estrutura de Missão recuperar Portugal, que avançou este mês com uma campanha de publicidade.
“As pessoas sabem que são muitos milhões, mas não conhecem a forma como são aplicados. Queremos passar a mensagem de forma clara e acessível“, explica ao +M Benedita de Albuquerque, diretora de comunicação e imagem da estrutura criada em maio de 2021.
“Seja porque a economia fica mais robusta, porque é criada maior riqueza, são criados mais e melhores empregos, seja porque impacta diretamente no dia-a-dia, queremos mostrar que, no fim da linha, é o cidadão que beneficia“, prossegue a responsável.
Estando o PRR “numa fase de execução que já permite mostrar investimentos e, principalmente, os seus impactos na vida e dia a dia dos cidadãos”, a Estrutura de Missão recuperar Portugal está então a avançar com uma campanha de publicidade. A ideia nasceu no final do primeiro trimestre e ganhou forma em julho, mês em que arrancou a iniciativa.
Com a assinatura “PRR – mais do que um plano, um país em movimento”, a campanha é composta por cinco filmes. Trata-se de “uma campanha que apresenta o PRR pelos olhos dos cidadãos. Pelas palavras daqueles que são impactados por este fundo estruturante. Assim, foi filmada com pessoas reais em locais reais, sem atores e sem cenários“, descreve Benedita de Albuquerque, explicando que “para cada um dos filmes foi criado um guião base, adaptado depois à realidade”.
O primeiro filme é sobre a Escola Digital, o segundo sobre combate e prevenção de incêndios e o terceiro sobre qualificações e competências. Na próxima semana será lançado o filme que aborda o tema da saúde e, por último, o spot sobre respostas sociais.
Com versões de 20 e de 60 segundos, a campanha passa nos canais generalistas (RTP, SIC, TVI) – com inserções em prime time – canais de informação (RTP 3, SIC Noticias, CNN e também CMTV) e também em meios digitais, tanto de jornais nacionais como regionais. Está também no Youtube.
Produzida pela Comcreation e com planeamento de meios da cargo da Nova Expressão, a Estrutura de Missão recuperar Portugal investiu cerca de 200 mil euros nesta campanha. De acordo com o Portal Base, a Comcreation recebeu 59.915 euros e a Nova Expressão 139.900 euros.
Em simultâneo foi reforçada a presença do organismo nas redes sociais. “O Linkedin tem sido uma rede com um crescimento sustentado orgânico, sem investimento em posts patrocinados, que atingiu já mais de 14.500 seguidores. Um número interessante, já que é apenas orgânico sem investimento”, prossegue Benedita de Albuquerque. A título de exemplo, compara, “o Linkedin espanhol tem cerca de 13.500 seguidores e a população do país vizinho é quatro vezes superior à nossa”.
Agora, a estrutura está também presente no Facebook e Instagram. “A partir do momento em que faz sentido comunicar com o cidadão em geral, faz sentido ter estas páginas“, justifica a responsável. A gestão de redes sociais é feita internamente.
A Estrutura de Missão recuperar Portugal disponibiliza também “notícias” no site e tem uma newsletter com cerca de 19 mil subscritores. “Esta não tem uma periodicidade definida, já que não queremos impor-nos, mas sim entregar informação relevante para que mantenhamos o público fidelizado.
O departamento de comunicação tem três pessoas.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.