Web Summit quer contratar 50 pessoas em Portugal

A Web Summit quer contratar 50 pessoas em Portugal ao longo do próximo ano, anunciou a cimeira tecnológica no mesmo dia em que inaugurou o novo escritório em Lisboa, no Hub Criativo do Beato (HCB). “A casa permanente da Web Summit será, provavelmente, Portugal”, diz Paddy Cosgrave, fundador da Web Summit, ao ECO.

A mudança para o espaço — que hoje também acolhe a Lisbon Unicorn Factory — era uma ambição antiga de Paddy Cosgrave, mas os atrasos na construção do HCB adiaram essa mudança para o espaço da Factory.

Desde 2016, com o arranque da cimeira em Lisboa, a equipa local cresceu de quatro para os atuais 90, pretendendo atingir num ano a fasquia dos 150 que ficarão instalados no espaço da Factory.

Paddy Cosgrave admite que a vinda para o espaço que acolhe a Unicorn Factory Lisboa foi uma sugestão de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

“Bem, ele pediu. Disse ‘estamos a fazer este edifício, deveriam mudar-se'”, conta Cosgrave, em declarações ao ECO. O novo escritório – onde não faltam salas com nomes de bairros de Lisboa – “tem o tamanho perfeito. Já somos 90 em Portugal e, em breve, seremos mais de 100”.

Estamos em 2023, até 2028… Mas, sim adoraria ficar. A casa permanente da Web Summit será, provavelmente, Portugal.

“Somos uma empresa híbrida, ninguém tem de trabalhar a partir do escritório, portanto, não foi desenhado para que cada pessoa tenha a sua secretária”, comenta ainda o fundador da Web Summit sobre o novo espaço.

O anúncio antecede uma nova edição da Web Summit Lisboa que este ano decorre, pela primeira vez, de 13 a 16 de novembro.

A expansão da equipa local é sinal que pretende manter a cimeira em Lisboa após 2028, ano em que termina o atual acordo com o Governo português? “Estamos em 2023, até 2028… Mas, sim adoraria ficar. A casa permanente da Web Summit será, provavelmente, Portugal”.

Carlos Moedas destacou o papel da Web Summit no desenvolvimento do ecossistema empreendedor nacional e a instalação do novo escritório da cimeira no HCB.

“Estamos aqui a celebrar algo que durante anos não aconteceu. O Cosgrave já não queria vir para aqui. Agora temos aqui a fábrica de unicórnios, que está a funcionar. Temos aqui a Micro Harvest, empresas alemãs, do Canadá, e o Paddy (Cosgrave) diz ‘sim, agora eu quero, vamos para aqui montar o nosso escritório. Acho que isso tem um significado muito grande em termos de poder de atração do que está a ser a Fábrica de Unicórnios para o mundo ao nível de inovação”, considera o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em declarações ao ECO.

Este é mais um momento marcante da existência, de algo que as pessoas não acreditavam, uma verdadeira fábrica de unicórnios em Lisboa.

“Hoje temos aqui uma verdadeira fábrica de unicórnios que está a ser avaliada até a nível europeu: estamos na shortlist das seis cidades mais inovadoras da Europa”, reforça o autarca.

O hub “agora é vida”, considera Carlos Moedas. “Todo o projeto finalmente está a andar e agora as pessoas passam por aqui e isto tem vida”, refere ainda. “Este é mais um momento marcante da existência, de algo que as pessoas não acreditavam, uma verdadeira fábrica de unicórnios em Lisboa.”

Conheça aqui o escritório

(Última atualização às 21h52)