Seis em cada dez estudantes vão ter atividades extracurriculares. Gasto médio ronda os 71 euros/mês
Este ano, os encarregados de educação deverão gastar, em média, 71 euros/mês em atividades extracurriculares das crianças e jovens a cargo, revela inquérito. Desporto é a atividade mais procurada.
Quase seis em cada dez (59%) estudantes vão ter atividades extracurriculares durante este ano letivo, de acordo com um inquérito do Observatório Cetelem. Os encarregados de Educação antecipam gastar, em média, 71 euros por mês com esta despesa.
Este ano, 59% dos inquiridos garantem que vão inscrever as crianças e jovens a seu cargo em atividades extracurriculares. Destes, a maioria (77%) vão praticar desporto, o que representa uma subida de 17% face ao ano passado, segundo o inquérito “Regresso às Aulas 2023”, que tem por base 1.300 contactos, seguidas pela música e dança.
De notar, que este ano, subiram as intenções para a inscrição em atividades de artes plásticas, que passaram de 1% no ano passado para 7% este ano, enquanto as associadas à natureza passaram de 3% para 6% e inscrições relacionadas com com solidariedade subiram de 1% para 5%.
As famílias esperam gastar, em média, 71 euros por mês com as atividades extracurriculares, sendo que o valor oscila entre os diferentes níveis de ensino: o valor mais elevado é no 2.º ciclo (85 euros/mês), seguindo pelo 3.º ciclo (80 euros/mês), o ensino secundário (79 euros/mês) e o ensino superior (75 euros/ mês).
“Ainda no que diz respeito a despesas com as atividades, estas rondam os 91 euros no ensino privado, numa realidade bem diferente da do ensino público, que se situa nos 69 euros”, aponta ainda o Observatório Cetelem, em comunicado.
Além das atividades extracurriculares, o orçamento escolar contempla outras despesas, como gastos com explicações ou cursos de línguas. Neste contexto, 26% dos inquiridos admitem que planeiam gastar dinheiro com as explicações dos educandos, sobretudo para que se “possam preparar para testes e exames nacionais (58%), mas também para minimizar as dificuldades sentidas na escola (42%)”.
Por outro lado, 21% pretendem inscrever os alunos em cursos de línguas, sendo que a maioria é por considerar útil para o futuro e carreira profissional (64%). Ao mesmo tempo, 19% dos encarregados de educação admitem inscrever os educandos em ATLs e Centros de Estudo.
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