Receitas do turismo batem recorde em agosto com subida de 37,6% face ao pré-pandemia
Turismo arrecada 878,3 milhões em receitas totais em agosto, sendo este o valor mais alto de sempre. Traduz uma subida de 37,6% face aos proveitos totais conseguidos em 2019, antes da pandemia.
O aumento generalizado dos preços está a garantir ao turismo receitas em máximos históricos. Em agosto, o mês mais forte do verão, o turismo arrecadou 878,3 milhões de euros em receitas totais, sendo este o valor mais alto de sempre, traduzindo uma subida de 37,6% face aos proveitos totais conseguidos em agosto de 2019, antes da pandemia. Verbas que foram encaixadas com os 3,5 milhões de hóspedes sinalizados no mês de agosto.
Esta subida acontece, sobretudo, à boleia das receitas conseguidas com as dormidas — refletem uma subida dos preços das estadias que também atingiram valeres máximos em todas as regiões –, que se fixaram em 709,8 milhões de euros. Mais 39,6% face ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia de Covid-19, como revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No acumulado entre janeiro e agosto deste ano, os proveitos totais do turismo atingiram os 4,1 mil milhões de euros e as receitas com as dormidas fixaram-se em 3,2 mil milhões, traduzindo subidas de 38,5% e 41,3% face a 2019, respetivamente. Estes valores espelham “o aumento generalizado dos preços” e registam uma “ligeira inversão da trajetória de abrandamento” face ao período homólogo, que foi registada até junho, sublinha o INE.
De acordo com os dados divulgados esta manhã, em média, o preço por noite (rendimento médio por quarto ocupado) atingiu os 147,8 euros, subindo 8,7% e registando “novos máximos históricos em todas as regiões”. Entre as regiões do país, o valor mais alto das estadias, em agosto, foi registado no Algarve com uma média de 194,2 euros, com a área metropolitana de Lisboa com o segundo valor mais elevado, fixado em 157,4 euros e o Alentejo na terceira posição com 151,8 euros.
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