Perdas por catástrofes naturais no terceiro trimestre de 2023 superiores à média do século
As perdas das seguradoras provocadas pelas tempestades severas nos EUA ultrapassaram os 46 mil milhões de euros, representado 60% das perdas globais por catástrofes naturais de seguradoras.
O terceiro trimestre de 2023 revelou-se com perdas globais seguradas, no valor de cerca de 82 mil milhões de euros, 17% superiores à média anual do século XXI, de acordo com o relatório Q3 Global Catastrophe Recap da Aon, noticiado pelo jornal Insurance business.
O valor foi impulsionado por eventos como as tempestades severas nos EUA e na Itália, assim como o incêndio florestal em Maui. Ainda assim, o relatório revela que as perdas económicas do ano acumulado foram cerca de 276 mil milhões de euros, revelando-se com um valor abaixo da média do século XXI que é de cerca de 290 mil milhões deu euros, escreve o jornal.
Pela primeira vez, as perdas das seguradoras provocadas pelas tempestades severas nos EUA ultrapassaram os 46 mil milhões de euros, cobrindo 60% das perdas globais. As seguradoras europeias também tiveram que lidar com perdas provocadas pelas tempestades severas no valor de 1,87 mil milhões de euros, informa o jornal, referindo o relatório.
As catástrofes naturais em 2023 provocaram mais de 75 mil mortes, tornando este ano “o mais mortal em termos de catástrofes naturais desde 2010”, refere o Insurance Business, mencionando os resultados do relatório.
O jornal refere ainda outros eventos de catástrofes naturais que ocorreram durante o terceiro trimestre de 2023. Como as inundações na China em agosto “que resultaram no evento de perda económica global mais dispendioso do terceiro trimestre”. Menciona também o terramoto de magnitude 6,8 em Marrocos, que provocou “pelo menos 3 mil mortos e mais de 5,6 mil feridos”. O jornal refere ainda as inundações na Líbia no início de setembro, “que danificaram milhares de edifícios e foram classificadas como a segunda catástrofe mais mortal do ano, com mais de 4.300 mortes” e informa que os furacões Hilary e Idalia provocaram perdas significativas nos EUA.
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