BRANDS' ECO Carros elétricos: as suas compras no Continente valem mais tempo de carga

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  • 10 Novembro 2023

Agora já pode carregar o seu carro elétrico em mais 230 pontos de carregamento a nível nacional. E o melhor é que quanto mais compras fizer, mais tempo gratuito de carregamento terá disponível.

É fácil, é barato e dá descontos. E agora já pode carregar o seu carro elétrico em mais 230 pontos de carregamento a nível nacional. O Continente Plug&Charge, o primeiro serviço de carregamento de viaturas elétricas 100% digital, lançado pela MC já em 2020, garante descontos no carregamento do seu carro elétrico enquanto faz comodamente as suas compras.

Integrado no ecossistema Cartão Continente, quantas mais vezes fizer compras em lojas Continente, mais tempo gratuito de carregamento terá disponível. Por exemplo, se fizer uma compra superior a 30 euros em loja, pode obter um desconto até 30 minutos de carregamento em Cartão – aproximadamente 30 quilómetros.

A boa notícia é que já existem mais de 230 pontos de carregamento em território nacional e a utilização do serviço é tão simples, quanto cómoda. Basta instalar a aplicação Continente Plug&Charge (e a app Cartão Continente). Em apenas uma hora, é possível carregar até 200 quilómetros de autonomia, a partir de 0,01€/minuto, sendo que os preços do serviço são iguais em todas as lojas.

Uma experiência 100% digital e “mais amiga” do ambiente

Com uma proposta de valor simples e diferenciadora, esta é uma experiência 100% digital e desmaterializada, que já conquistou mais de 22 mil clientes.

O acesso a esta Rede Privada de Carregamento está reservado a clientes que descarreguem a app Continente Plug&Charge e a app Cartão Continente, e permite carregar veículos elétricos com a tarifa fixa em tempo, nos carregadores rápidos, enquanto nos carregadores normais dependerá da potência média utilizada pelo carregador interno de cada veículo, sendo o cálculo do custo estabelecido a partir de escalões previamente definidos.

Esta é umas das iniciativas de um projeto global da empresa, com vista à melhoria de eficiência de consumo e sustentabilidade ambiental, que contribuirá para o compromisso da redução da pegada carbónica assumido na assinatura do Acordo de Paris.

Democratizar a mobilidade elétrica em Portugal

Ainda que o progresso seja assinalável, e muito embora a arquitetura do regime da mobilidade elétrica em Portugal seja uma realidade que remonta já ao ano de 2010, o modelo nacional atual “não se coaduna com o crescimento de uma rede com os pontos de carregamentos necessários”, adverte Carlos Sampaio, responsável pela Área da Energia da MC.

"É, por isso, importante criar um ecossistema democrático na área da mobilidade elétrica que fomente a inovação, a competitividade, a eficiência e seja acessível a todos os parceiros. Consideramos que a nossa solução ‘Plug&Charge’ é uma mais-valia e tem um papel preponderante neste desafio.”

Carlos Sampaio, responsável pela Área da Energia da MC

A atual legislação, reforça Carlos Sampaio, assenta “em princípios não concorrenciais, afetando negativamente tanto os consumidores, como o desenvolvimento do mercado”. Além disso, a arquitetura é complexa e de preço elevado, o que potencia o risco de cobrança, há um elevado número de intervenientes, o que torna o sistema ineficiente, fazendo com que o carregamento possa custar duas ou três vezes mais, quando comparado com o carregamento doméstico. Também limita o desenvolvimento de serviços integrados e não estimula a inovação, impossibilitando a adoção eficiente de tecnologia vital para o alcance da neutralidade carbónica, como o autoconsumo, V2G ou flexibilidade de consumos dentro de um edifício.

Mas já há “luz ao fundo do túnel”. Com a recente publicação do Regulamento Europeu AFIR (Alternative Fuels Infrastructure Regulation), poderão estar finalmente criadas as condições para evoluir para um sistema integrado, que promova a eficiência.

Este Regulamento pretende harmonizar, ao nível dos diferentes Estados-Membros, as regras relativas à criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos, designadamente no que respeita à mobilidade elétrica, estabelecendo as bases que permitam fomentar a transparência e a interoperabilidade da ligação.

Como consequência, deverá ser criado um número adequado de postos de carregamento em linha com os níveis de ambição em matéria de descarbonização. Deverá ainda ser criado um ecossistema ágil orientado para a inovação, tendo por base a prestação de serviços integrados.

Esta publicação permitirá ainda eliminar a descontinuidade transfronteiriça que, no contexto nacional, assume grande relevância, uma vez que Portugal funciona como uma ilha em relação ao resto da Europa, inviabilizando a entrada de alguns operadores no sistema nacional.

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