BRANDS' ECO Sucesso das empresas depende da liberdade dos colaboradores?

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  • 24 Novembro 2023

As empresas mais bem sucedidas no mercado de trabalho são as que trabalham mais horas ou são as que veem o colaborador como pessoa, em vez de um número? Conheça o exemplo da Crossjoin.

Num cenário empresarial em constante evolução, tem-se vindo a assistir a uma transformação nas expectativas dos colaboradores, que não se preocupam apenas em desempenhar as suas funções nas empresas, mas também exigem um ambiente de trabalho que respeite e atenda às suas necessidades. Cada vez mais, os profissionais não estão só à procura de salários competitivos e benefícios tangíveis, tendo também direcionado a sua atenção para o lado humano das organizações em que se encontram.

Esta mudança de paradigma reflete a crescente consciência dos colaboradores sobre os seus direitos e a importância de ambientes de trabalho que valorizem não apenas a produtividade, mas também o bem-estar e o desenvolvimento pessoal. Nesse contexto, as empresas enfrentam o desafio de repensar as suas práticas e políticas, de forma a promoverem uma cultura organizacional que não apenas satisfaça as expectativas profissionais, mas também promova o lado humano, proporcionando um ambiente onde os colaboradores se sintam respeitados, ouvidos e motivados a contribuir para o sucesso coletivo.

A Crossjoin, uma empresa portuguesa de consultoria focada na otimização de sistemas de informação, recebeu a distinção “Best Work Places Portugal 2023” e é um dos exemplos de organizações que valoriza o lado humano dos seus colaboradores e, por causa disso, põe em prática várias iniciativas que, além de promoverem o bem-estar da equipa, trazem resultados positivos para a própria empresa.

Em entrevista ao ECO, Susana Pires, Consultora Senior da área de Recruitment, Recognition & Fidelization, explicou por que razão a Crossjoin se distingue, qual a estratégia de gestão de pessoas da empresa e os programas que tem desenvolvido nesse sentido.

A Crossjoin é considerada um excelente lugar para trabalhar na medida em que tem uma cultura focada nas pessoas, no seu bem-estar e desenvolvimento. Tudo começa com um processo de acolhimento diferenciador, que tem como objetivo receber e orientar o recém-colaborador. Iniciamos com um tour ao Pólo Tecnológico, entregamos um kit de boas-vindas, apresentamos os novos colegas e o Buddy, que é um colega mais experiente na empresa e que tem um papel crucial na sua integração”, começou por dizer.

 

 

Após a entrada do colaborador na Crossjoin, “é criado um Plano Individual de Desenvolvimento, que permite clarificar o colega dos seus objetivos, metas para progredir e o caminho para lá chegar”. Além disso, é ainda criado um plano de formações, que não se limita apenas às habilidades técnicas, mas também a competências interpessoais, inteiramente financiadas pela empresa. A juntar a estes benefícios, a Crossjoin oferece um plano de seguro de saúde extensível à família, um plano de consultas em diferentes especialidades, mensalidade de ginásio, e tem uma rede de parceiros, como farmácia online, óticas, Meo, Dentárias e Restauração.

Relativamente às estratégias que colocam em prática para a boa gestão de pessoas, Susana Pires destacou a formação na Academia CrossMind da Crossjoin. “Na nossa Academia CrossMind, o colaborador conhece a nossa cultura, práticas e metodologias. O CEO da Crossjoin faz questão de estar todas as sextas-feiras na Academia, com o intuito de ouvir cada novo colaborador e partilhar a sua experiência, valorizando a praticidade dos valores, princípios, ferramentas e metodologias que constituem os ensinamentos do programa da Academia”, disse. Além deste contacto com o CEO na Academia, há, ainda, um kick-off trimestral, no qual todos os colaboradores têm a liberdade de questionarem o que quiserem e o Board responderá a essas perguntas “de forma totalmente transparente”.

O investimento feito no plano de formação que a empresa oferece é, de acordo com Susana Pires, “reconhecido como um instrumento de crescimento de carreira, assim como os momentos de avaliação, que proporcionam um melhor entendimento e direcionamento na progressão de carreira de cada um”.

Susana Pires, Consultora Senior da área de Recruitment, Recognition & Fidelization

“Não seguimos um modelo hierárquico de organização em pirâmide. Somos uma empresa self managed e isso faz com que todos os colaboradores se sintam mais comprometidos e sejamos muito mais ágeis na gestão de mudança“, acrescentou, ao mesmo tempo que salientou o plano de desenvolvimento individual (IDP) que dispõem, alinhado com o plano de carreira (CP), “que contém critérios claros e objetivos transparentes que visam a promoção e atribuição de benefícios diferentes mediante o nível, como carros elétricos, bónus e prémios/profit sharing”.

“Criamos, também, sessões de coaching de performance, onde os colaboradores são orientados por um profissional da área que os ajuda a desbloquear desafios, trazer clareza e até soluções para que o Crosser possa desempenhar a sua função motivado e em equilíbrio. Dado que temos uma organização self managed oriented, os Crossers ganham o poder e responsabilidade de gestão do seu próprio tempo e trabalho que, juntamente com os valores da integridade, sustentabilidade, comunicação, transparência, diligência e princípios da empresa responsabilizam os próprios para assegurar e gerir o seu próprio life balance“, concluiu.

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