PSD/Madeira aprova coligação com CDS-PP e lista de candidatos às legislativas
O círculo eleitoral da Madeira elege seis deputados à Assembleia da República, onde atualmente têm assento três social-democratas e três socialistas.
A comissão política do PSD/Madeira e o conselho regional do partido aprovaram esta quarta-feira, por unanimidade, a coligação com o CDS-PP e a respetiva lista de candidatos à Assembleia da República nas eleições legislativas antecipadas de 10 de março.
A lista é encabeçada por Pedro Coelho, atual presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, concelho contíguo ao Funchal a oeste, seguido por Paula Margarido, ex-presidente do conselho regional da Madeira da Ordem dos Advogados, Paulo Neves, Carla Spínola, Lavínia Côrte (CDS-PP) e Bruno Sousa.
“Os militantes devem preparar-se para um ano duro, [pois] parecendo que as coisas não dizem diretamente respeito à Madeira, dizem, sim senhor, porque têm a ver com o futuro da região e cada vez que temos representantes que falam alto para que se oiça longe defendemos melhor os interesses da Madeira”, afirmou o presidente da mesa do conselho regional do PSD, Cunha e Silva, que foi o porta-voz das reuniões dos dois órgãos do partido, que decorreram na sede regional, no Funchal.
O círculo eleitoral da Madeira elege seis deputados à Assembleia da República, onde atualmente têm assento três social-democratas e três socialistas.
O presidente da estrutura regional do PSD e chefe do executivo de coligação com o CDS-PP, Miguel Albuquerque, responsável pela proposta de candidatos, optou por não incluir na lista qualquer dos atuais deputados no parlamento nacional – Sara Madruga da Costa, Patrícia Dantas e Dinis Ramos.
“O conselho regional alertou os militantes para a mobilização que tem de acontecer para tantos atos eleitorais que se avizinham”, afirmou Cunha e Silva, referindo-se às eleições legislativas antecipadas de 10 de março e às europeias de junho de 2024, situação que motivou também o adiamento do congresso do PSD/Madeira, inicialmente programado para março, para depois do verão.
O dirigente social-democrata sublinhou, por outro lado, que o apelo aos militante vai no sentido de contribuírem com o seu voto para que Portugal mude e para que “tenhamos um Governo da República à altura para compreender as nossas dificuldades, a nossa autonomia e possamos, ao fim e ao cabo dar, um passo em frente a bem da nossa população”.
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