Em 2023, Espanha encerra um período de ouro no nascimento de novos museus
Como a Galeria das Coleções Reais em Madrid, o Centro de Arte Hortensia Herrero em Valência e o Museu de Arte Proibido em Barcelona.
Espanha viveu um ano destacado em termos de aberturas de novos museus em 2023. Um dos mais destacados é a Galeria das Coleções Reais em Madrid, inaugurada em 25 de julho passado, que revolucionou o panorama cultural com o seu impressionante prédio e uma coleção de 650 peças históricas.
Este museu, localizado ao lado do Palácio Real de Madrid e da Catedral de Almudena, atraiu uma atenção massiva do público, ultrapassando a marca de 100.000 visitantes em apenas dois meses.
Em Madrid, especificamente na Gran Vía, foi inaugurado o MGV15, o primeiro museu imersivo e experimental, com uma primeira exposição de Okuda, pintor, escultor e designer espanhol conhecido pelo seu trabalho no campo da arte urbana, e que recebeu 150.000 visitantes nos primeiros seis meses de abertura. Agora apresenta Chris Levine pela primeira vez em Espanha.
Em Valência, o Centro de Arte Hortensia Herrero, inaugurado no outono passado, surpreendeu com sua coleção de arte contemporânea, que obteve uma grande aceitação do público e críticas muito positivas.
Em Barcelona, o Museu de Arte Proibido, com sua coleção de obras censuradas, tem despertado interesse internacional. Também na Catalunha, surgiu oBulli1846 em Cala Montjoi, em Roses.
Por outro lado, em Castilla e León, surgiu um centro cultural em Morasverdes, da Fundação María Cristina Masaveu Peterson.
Este enriquecimento cultural-museológico em 2023 representa uma revolução ativa nos últimos 15 anos, com modelos clássicos de grandes museus como a Galeria das Coleções Reais, coleções particulares relevantes como o Centro de Arte Hortensia Herrero ou o da Fundação Masaveu em Morasverdes.
Além disso, a inovação chega com conceitos de “novo museu”, com propostas imersivas e experimentais como o Museu Gran Vía 15, no centro de Madrid, o Museu de Arte Proibido em Barcelona ou oBulli1846, do genial Ferran Adrià, no norte da Costa Brava.
Assim, Espanha consolidou-se em 2023 como um epicentro cultural. De acordo com diversos especialistas museológicos, “esses espaços não apenas enriquecem o panorama artístico do país, mas também refletem uma evolução na maneira de experimentar e apreciar a arte”.
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