Outlook 2024, ECO magazine já está nas bancas
O ECO é agora também uma edição mensal, premium, em papel, com a assinatura “A ECOnomia nas suas mãos” e o mesmo compromisso com os leitores. A segunda edição já está nas bancas.
2024 é ano de eleições antecipadas, mas, além das legislativas, o que mais podemos antecipar? É a resposta a estas questões o que propomos nesta segunda edição do ECO magazine, num Outlook para 2024 já nas bancas.
Uma análise da economia e nos mercados financeiros a nível nacional e internacional, uma reportagem sobre as perspetivas do mercado imobiliário de luxo e uma entrevista com Armindo Monteiro, o presidente da CIP, são alguns dos temas que pode encontrar neste novo número.
Nas suas mãos terá ainda as opiniões de Miguel Maya (CEO do Millennium bcp), Isabel Vaz (CEO da Luz Saúde), Fernando Alexandre (economista) e Francisco Seixas da Costa (embaixador), contributos para a reflexão sobre o momento económico, político e de governação das empresas num ano pleno de desafios.
Onde investir, num ano ano de incerteza, como os fundos de capital de risco e o ecossistema de empreendedorismo antecipam 2024 depois de um ano de apertar de torneiras do investimento são outros dos assuntos que pode encontrar no ECO magazine, onde também ‘descodificamos’ o Start Campus, projeto referido na “Operação Influencer” que ditou a queda do Executivo. Mas não só.
O ECO magazine traz ainda os contributos das diversas marcas que fazem parte do universo ECO que, nas suas áreas antecipam os temas que vão marcar a agenda na área do trabalho (Trabalho by ECO), sustentabilidade e governança (Capital Verde), da execução da ‘bazuca’ (Fundos Europeus), na administração local (Local Online), na justiça (Advocatus), seguros (ECO Seguros) e comunicação e media (+M).
E depois dos negócios, ficam as sugestões de business & leisure da Time Out, parceira editorial do ECO.
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Editorial
Um ano dividido em dois (ou mais)
O que vai ser o ano de 2024 é uma absoluta incógnita, por razões internas e externas, será dos anos mais imprevisíveis de que há memória, mas será neste quadro que os agentes económicos vão ter de viver. Se o ambiente económico internacional é de enorme risco, e pode vir por aí uma recessão global, do ponto de vista político, as incertezas não são menores: Em Portugal, há eleições legislativas a 10 de março, nos EUA há eleições presidenciais a 5 de novembro, razões suficientes para nos apetecer passar diretamente para 2025. Mas não será, por isso mesmo, uma oportunidade única um novo ciclo?
Nesta edição especial do ECO magazine, antecipamos 2024, sinalizamos caminhos possíveis, e os riscos que se apresentam. Portugal dependerá obviamente do que vier da frente externa, que não está ao seu alcance. Mas há coisas que se podem e devem fazer. Como escreve o economista e professor da Faculdade de Economia da Universidade do Minho, Fernando Alexandre, “a nível interno vivemos um período de grande incerteza relativamente à estabilidade política. Os riscos de nos perdermos na espuma dos dias, de continuarmos à deriva, sem prepararmos o futuro são muito elevados. As eleições legislativas serão uma oportunidade para os partidos apresentarem as suas propostas para o futuro de Portugal. É o mínimo que se lhes pode exigir”.
No dia 11 de março, perceberemos se vamos ter governo ou, acima de tudo, desgoverno e um caminho para novas eleições ainda durante a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Seria trágica a instabilidade, mas também a ideia de que o Governo que aí vem não perceba que o país vive numa economia global, tem de atrair capital e investimento e isso só se fará com os incentivos certos, aqueles que não assustem os investidores, aqueles que não pretendam fazer do Estado um ator na economia.
Se o ano de 2024, em Portugal, começa verdadeiramente depois das eleições – no entretanto estaremos numa espécie de limbo –, o mundo já está mesmo a olhar para o que vai suceder nos EUA. Como avisa o embaixador Seixas da Costa, também nesta edição, “2024 é o ano da América. Das suas escolhas, das suas decisões, dependerá o futuro do mundo, o espaço de manobra dos seus aliados e tradicionais amigos – os mais importantes reunidos num G7 que se converteu num passivo clube de prosélitos de Washington, com Macron, às vezes, a querer dar-se ares de diferente. Mas não é De Gaulle quem quer”.
O ano de 2024 será, assim, um daqueles momentos definitivos.
António Costa
Diretor do ECO
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