Alberto João Jardim tece duras críticas ao Ministério Público e apela ao “fim da mediocridade”

  • Ana Petronilho
  • 26 Janeiro 2024

Alberto João Jardim frisa que os madeirenses não se deixam "perturbar com operações policiais tornadas mediáticas" e que são "coincidentes com eleições".

O ex-presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim teceu duras críticas à investigação do Ministério Público, frisando que os madeirenses não se deixam “perturbar com operações policiais tornadas mediáticas” e que são “coincidentes com eleições”. Por isso, o barão do PSD Madeira sublinha que o futuro para a Madeira passa por “mais autonomia” e apela ao “fim da mediocridade”.

Alberto João Jardim recorreu à rede social X (antigo Twitter) para deixar a primeira reação aos últimos acontecimentos da Madeira, onde está a decorrer uma investigação do MP que envolve suspeitas entre o Governo Regional da Madeira e a Câmara do Funchal com empresas da região, na área da contratação pública, essencialmente sobre contratos de empreitada desde 2015, com o grupo AFA a ser a principal visada da investigação.

Investigação que gerou uma crise política na Madeira, com Albuquerque pressionado a apresentar a demissão de presidente do governo regional, depois de ter sido constituído arguido por suspeitas de corrupção.

Ao longo de quatro posts, Alberto João Jardim diz que a investigação em curso visa “políticos e empresários que objetivamente personificam cortes com o passado colonialista” e que é feita “por quem não julga, cujo documento-base vindo a público até um estagiário de advocacia desmonta”.

O antigo dirigente do PSD Madeira aproveita ainda para dizer que fala “à vontade” porque “depois de 2015” nunca foi “formalmente ouvido pelo PSD/Madeira para qualquer decisão ou orientação de fundo”, sendo apenas um militante base.

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