Governo em gestão não tem “legitimidade para assumir encargos financeiros, justifica José Luís Carneiro
O ministro da Administração Interna justifica a não resposta aos pedidos da PSP e GNR com a falta de "legitimidade política para assumir esses encargos"
Um “Governo em gestão não tem legitimidade para assumir encargos financeiros permanentes e duradouros”. “Não tem legitimidade política para assumir esses encargos”. É assim que José Luís Carneiro justifica a falta de resposta às forças policiais, que pedem um suplemento de missão equiparado ao da PJ. Questionado sobre a dualidade de critérios que faz com que os pedidos dos agricultores tenham tido resposta, o ministro da Administração Interna falou em situações “excecionais” e num apoio que “não é permanente e duradouro”.
“Não se pode confundir o direito de manifestação, a que legitimamente se tem vindo a assistir, com a prática de actos indisciplina e insubordinação”. O Governo, por intermédio dos responsáveis máximos da GNR e da PSD, “não permitirá actos que possam colocar em causa a segurança dos cidadãos”, garantiu o ministro da Administração Interna, à saída da reunião com os responsáveis das duas forças policiais este domingo.
Para além dos dois processos já em curso, o ministro determinou a instauração de inquéritos urgentes relativos ao Famalicão-Sporting e Leixões- Nacional da Madeira, os dois jogos cancelados nesta jornada por falta de policiamento.
“As forças de segurança, quer no quadro de sistema segurança interna quer na cooperação com a GNR, têm meios que, em quaisquer circunstâncias, serão mobilizados para garantir o estado de direito democrático, as garantias constitucionais e a segurança, nomeadamente de atos eleitorais”, garantiu sobre o risco de as eleições legislativas de 10 de março poderem estar em causa devido à falta de polícias para transporte de boletins e urnas de voto, como foi avançado pelo sindicato SINAPOL.
(em atualização)
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