República do Congo começa a exportar gás natural liquefeito com a italiana Eni

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2024

"Com o primeiro navio de carga, a República do Congo junta-se ao grupo de países exportadores de GNL, abrindo oportunidades de crescimento económico", indica empresa Eni.

A República do Congo iniciou esta terça-feira a exportação de gás natural liquefeito (GNL) no âmbito de um projeto desenvolvido com a Eni, anunciou a empresa de energia italiana. “Com o primeiro navio de carga, a República do Congo junta-se ao grupo de países exportadores de GNL, abrindo oportunidades de crescimento económico e, ao mesmo tempo, contribuindo para o equilíbrio energético mundial”, declarou a empresa estatal italiana em comunicado.

A cerimónia de lançamento da produção congolesa de GNL teve lugar na cidade costeira de Pointe-Noire (sul), na presença do Presidente do país, Denis Sassou-Nguesso, e do presidente do conselho de administração da Eni, Claudio Descalzi. “A Eni e os parceiros locais partilharam forças de trabalho, know-how e tecnologias, garantindo um rendimento adicional para o país e contribuindo para a segurança energética da Europa”, afirmou Descalzi, citado no comunicado.

Por seu lado, a Presidência congolesa sublinhou, através das redes sociais, que este projeto – concluído num ano – “vai além da segurança energética da República do Congo” e “gera efeitos multiplicadores, nomeadamente na melhoria do acesso à saúde, à educação e à água”, bem como no domínio da agricultura.

“Serão criadas 10 mil novas oportunidades de ensino para alunos e professores do ensino secundário perto de Pointe-Noire”, acrescentou, sem dar mais pormenores. O primeiro navio de carga está atualmente a ser abastecido com GNL e partirá nos próximos dias para o terminal de regaseificação de Piombino, em Itália.

O projeto, segundo a Eni, atingirá uma capacidade de liquefação de gás de cerca de 4,5 mil milhões de metros cúbicos por ano, que poderá ser utilizado para fins residenciais, comerciais ou industriais. Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, há dois anos, muitos países europeus começaram a procurar alternativas ao gás russo, diversificando as suas fontes de energia.

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