Líderes dos partidos com representação parlamentar já votaram e apelam ao combate da abstenção

Todos os líderes políticos apelaram a uma forte afluência dos eleitores e com quase todos a salientarem a conquista do direito ao voto pelo 25 de Abril, que este ano celebra o seu 50.º aniversário.

O primeiro líder de um partido com representação na Assembleia da República foi Rui Rocha. Pouco passava das 9h30 quando o presidente do Iniciativa Liberal colocou o seu voto uma das urnas do Centro Cívico de Nogueiró, em Braga.

À saída, aos jornalistas, Rui Rocha lembrou a comemoração do cinquentenário do 25 de Abril para lembrar que “a melhor forma de honrarmos o dia da Liberdade é votarmos no país que queremos, votarmos no país que desejamos” e que “hoje é a oportunidade de o fazermos.”

Seguiu-se Paulo Raimundo, secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) e líder da coligação CDU, que após colocar o seu voto na urna da 16.ª secção de Alhos Vedros, na Escola Básica de Alhos Vedros, na Moita, apelou também a uma ampla participação dos eleitores. “Era uma boa forma de afirmar Abril com uma grande participação eleitoral”, referiu Paulo Raimundo, sublinhando que “o direito ao voto foi tão difícil de conquistar.”

O terceiro líder político a votar foi Rui Tavares, quando passava pouco das 10h20 na Escola Secundária São Vicente, em Lisboa. O porta-voz do Livre referiu que “é muito importante que toda a gente vá votar, que toda a gente exerça o seu direito”, mas chamou a atenção para que também que “é dever de todos nós como cidadãos da mesma comunidade, do mesmo país, participar nos destinos desse mesmo país.”

Minutos depois foi a fez de Mariana Mortágua, que depois de votar pelas 10h30 na Escola Básica n.º 1, em Lisboa, apelou ao combate à abstenção, lembrando a importância de as pessoas irem votar para poderem “decidir por si e não deixarem que decidam por elas.”

A coordenadora do Bloco de Esquerda lembrou também que 2024 é o ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril e sublinhou que “as pessoas vão votar com convicção” e que “essa é a melhor forma de comemoráramos e exercermos o direito que conquistámos há 50 anos.”

Para Inês Sousa Real, que se deslocou por volta das 11 horas à Escola Básica 2,3 de Telheiras, em Lisboa, mostrou a sua expectativa de que “a chuva não nos demova deste direito fundamental que é o direito ao voto, ainda mais para mais no ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril.”

Além disso, a porta-voz do PAN apelou para que pessoas vão votar antes dos jogos de futebol de Benfica e Sporting, que se realizam este domingo às 18 horas e 20h30, respetivamente. “Não deixem que seja a abstenção a marcar golos. A democracia precisa de todos”, apelou Inês Sousa Real.

A norte, em Espinho, poucos minutos depois das 11 horas da manhã, seguiu-se Luís Montenegro, presidente do PSD e líder da Aliança Democrática (AD), a exerceu o seu direito de voto na Escola Primária n.º 2, em Espinho.

Luís Montenegro fez também um apelo ao voto, notando que tem a expectativa de que “haja uma alta participação”, apesar de notar que as condições climatéricas na zona onde reside e onde votou “não estão famosas para as pessoas andarem na rua”, e fez votos para que o processo eleitoral “decorra com toda a normalidade e tranquilidade.”

Seguiu-se depois André Ventura, o único líder político a não evocar a celebração do cinquentenário do 25 de Abril, notando que “é importante não tornar nisto numa efeméride”.

À saída da Escola Básica do Parque das Nações, em Lisboa, o líder do Chega apelou também a que todos os portugueses vão votar. “Espero que não fiquem em casa, que exerçam o seu direito de voto, seja esse voto qual for. É um direito que temos”, disse.

Para último ficou Pedro Nuno Santos, que apesar de estar previsto ir votar pelas 11 horas na Escola Básica 2, 3 de Telheiras, em Lisboa (na mesma escola onde Inês Sousa Real também votou), apenas exerceu o seu voto pelas 12 horas.

“Se conseguirmos que os portugueses votem, participem, deem a sua opinião através do voto, participem na decisão coletiva, é uma vitória para a democracia”, referiu o líder do PS, notando que este “é um dos maiores dias da nossa vida coletiva ao qual não devemos falhar” e que por isso “não devemos deixar para os outros a decisão de futuro que queremos para nós.”

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