BRANDS' TRABALHO Conheça as 50 melhores empresas para trabalhar em Portugal

  • BRANDS' TRABALHO
  • 25 Março 2024

Os resultados do ranking anual do Great Place to Work foram divulgados esta quarta-feira, no Convento do Beato, em Lisboa, onde se juntaram os grandes vencedores.

Foi em ambiente de festa que o Convento do Beato, em Lisboa, acolheu, na passada quarta-feira, as empresas que participaram no ranking “Melhores Lugares Para Trabalhar em Portugal 2024”, organizado pelo Great Place to Work. A noite ficou marcada pelo anúncio das 50 melhores empresas do país em cinco dimensões: empresas até 50 colaboradores, entre 51 e 100 trabalhadores, 101 a 200, 201 a 500, e organizações com mais de 500 pessoas.

Estas são as organizações certificadas que contam com os maiores índices de confiança entre os seus próprios trabalhadores. Este ano foi alcançado um resultado histórico desde a primeira edição do ranking: 89% de índice de confiança, o valor mais alto de sempre. Os Best Workplaces registam um índice de confiança 12 pontos percentuais (pp) acima do mercado, mais 14pp de faturação e mais 9pp no número total de funcionários.

A lista “Melhores Lugares Para Trabalhar” destaca-se não apenas pela metodologia utilizada para a certificação do bem-estar dos colaboradores, mas também pelo alcance conseguido: são mais de 250 empresas participantes, num total superior a 65 mil colaboradores auscultados.

A AdvanceWorks ocupa a primeira posição até 50 colaboradores, a Synergies na dimensão entre 51 e 100 colaboradores, a Hilti no topo da dimensão entre 101 e 200 colaboradores, o centro de competências da AMGEN Capability Center na dimensão de 201 a 500 colaboradores e na dimensão mais de 500 colaboradores a multinacional Cisco. Pode consultar a lista completa no site oficial.

Cuidar dos colaboradores é um processo contínuo

Assegurar um ambiente profissional seguro e motivante é meio caminho andado para alcançar elevados índices de felicidade entre os colaboradores. E a vantagem para as empresas é evidente: trabalhadores mais felizes são mais produtivos e comprometidos com o propósito da organização. Para lá chegar, porém, é preciso auscultar permanentemente as equipas, saber avaliar o feedback e agir em conformidade, procurando responder às preocupações e pretensões dos colaboradores.

Ainda antes da pandemia e de participarmos pela primeira vez no Great Place to Work, já tínhamos esta preocupação de auscultação do clima organizacional. Isto é muito importante porque ajuda-nos a compreender quais são as áreas em que precisamos de melhorar”, aponta Rita Lago. A responsável por Cultura e Envolvimento Organizacional da Fidelidade, empresa que participa no ranking dos “Melhores Lugares Para Trabalhar em Portugal” pelo terceiro ano consecutivo, assinala ainda que a identificação de áreas a melhorar é mesmo uma das grandes vantagens de participar nesta iniciativa que acontece em Portugal há 24 anos.

“Quando estamos a competir por talento, o facto de termos esta certificação que é reconhecida internacionalmente ajuda muito no posicionamento da empresa no mercado”, diz Rita Lago. A Fidelidade alcançou a nona posição entre as dez empresas com mais de 500 colaboradores.

Opinião semelhante tem Alexandre Rosa, CEO da Noesis, que reconhece que a participação no Great Place to Work permitiu “melhorar processos” e afinar as medidas dirigidas ao capital humano. “É muito importante cuidarmos das pessoas e isso é algo que já fazemos para lá da participação nesta iniciativa. Mas esta é uma forma de também sermos reconhecidos por esse trabalho”, enuncia. Depois de dois segundos lugares conquistados nas edições anteriores, a Noesis voltou a confirmar a posição na lista dos “Melhores Lugares Para Trabalhar em Portugal 2024” entre as organizações com mais de 500 trabalhadores.

Auscultar as equipas é fundamental

Ao quinto ano de participação no ranking que certifica os melhores locais de trabalho no país, a ERA Portugal cimentou o terceiro lugar entre as empresas com mais de 500 colaboradores. “É uma honra e um orgulho enorme. A partir do momento em que fomos certificados pela primeira vez, não podíamos deixar de continuar a participar”, partilha Rosário Morgado. A diretora de recursos humanos na ERA Portugal não tem dúvidas de que é essencial “perceber o que os colaboradores pensam e sentem” porque só assim é possível “intervir” para responder às expectativas das equipas.

O bem-estar dos trabalhadores é, para Miguel Rodriguez Checa, uma das principais prioridades na gestão diária que faz na Goldenergy. “O nosso foco é criar uma cultura real de colaboração, onde as pessoas da empresa possam realmente crescer, ser desafiadas e assumir responsabilidades que lhes permita desenvolverem-se profissionalmente”, explica ao ECO o CEO. A HR Business Partner, Carina Martins, acrescenta que não basta monitorizar a felicidade dos colaboradores, mas é preciso “levar a sério” os resultados dessa auscultação e, sobretudo, criar medidas que permitam corresponder às necessidades das pessoas. “É por isso que estamos a melhorar a cada ano, porque, de facto, olhamos criticamente para os resultados e tratamos de melhorar aquilo que podemos”, remata. Na edição de 2024, a Goldenergy conquistou um honroso oitavo lugar entre as empresas com 101 a 200 colaboradores.

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