A Federação Espanhola de Parkinson apela à inteligência emocional numa campanha sobre a importância das redes de apoio e de cuidados

  • Servimedia
  • 10 Abril 2024

No Dia Mundial da Doença de Parkinson e numa altura da história dominada pela tecnologia, apela ao reforço dos laços emocionais para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com esta doença.

A Federação Espanhola de Parkinson (FEP) e as suas associações federadas lançaram a campanha “Recuperemos a inteligência emocional”, por ocasião do Dia Mundial da Doença de Parkinson, que se comemora todos os anos a 11 de abril.

A iniciativa tem como objetivo tornar visível a realidade de todas as pessoas que vivem com esta doença, mostrando a importância vital das ligações humanas num mundo “que muitas vezes parece ser dominado pela tecnologia”, explicou a FEP em comunicado.

Este ano, o compromisso da organização é promover a inteligência emocional como um recurso essencial para fortalecer as redes de apoio e cuidados necessários para avançar em direção a uma melhor qualidade de vida das pessoas com Parkinson e do seu ambiente.

No âmbito desta campanha, a FEP lançou vários vídeos com os testemunhos de alguns dos seus membros, pessoas diagnosticadas com Parkinson que falam com familiares e terapeutas sobre a importância do apoio emocional no seu quotidiano. Os vídeos e as informações sobre a campanha podem ser consultados no sítio Web “https://inteligenciaemocional.ai”.

A doença de Parkinson é uma doença crónica e neurodegenerativa cuja prevalência duplicou nos últimos 25 anos, estimando-se que afete mais de 160 000 pessoas em Espanha e mais de 8,5 milhões em todo o mundo.

A organização indicou que as provas científicas se centraram recentemente na relação entre a solidão indesejada e a saúde. A FEP sublinha que conhecer, ligar e partilhar o processo pessoal da doença de Parkinson facilita que as competências e recursos pessoais contribuam para melhorar a qualidade de vida de quem vive com esta doença.

Por isso, a diretora da Federação, Alicia Campos, assegura que “numa sociedade onde parece que a inteligência artificial nos torna cada vez mais solitários, é fundamental exigir um mundo com mais inteligência emocional”.

O PAPEL DAS ASSOCIAÇÕES

As associações de Parkinson desempenham um papel “essencial” para as pessoas diagnosticadas com Parkinson, as suas famílias e cuidadores, prestando apoio, formação, informação e orientação. Também preenchem as lacunas terapêuticas existentes, oferecendo as terapias necessárias para melhorar a qualidade de vida das pessoas com Parkinson (fisioterapia, terapia da fala, psicologia, terapia ocupacional, serviço social, etc.).

“Enquanto Federação, o nosso compromisso consiste em defender os direitos das pessoas com doença de Parkinson. Por esta razão, acreditamos que é necessário implementar políticas públicas que garantam cuidados sociais e de saúde de qualidade, apoiando o movimento associativo para que, com recursos limitados, possam continuar a responder às lacunas existentes nos cuidados”, afirma o presidente da Federação, Andrés Álvarez.

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