Paulo Rangel reclama “libertação imediata de navio” com bandeira portuguesa

  • ECO
  • 13 Abril 2024

O embaixador português em Teerão vai ser recebido no domingo pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão. Portugal decide, de seguida, se vai "subir o nível das medidas diplomáticas".

“O Governo português condena de forma veemente e com grande preocupação o aprisionamento do navio com pavilhão” português que foi sábado tomado de assalto junto ao estreito de Ormuz por forças iranianas, afirmou Paulo Rangel numa declaração aos jornalistas ao final da tarde.

O ministro dos Negócios Estrangeiros indicou que “o embaixador português em Teerão pediu uma audiência ao Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, que foi concedida, e vai acontecer amanhã [domingo] de manhã”.

Depois desse encontro, e dependendo da recetividade das autoridades iranianas, Portugal pode “subir o nível das medidas diplomáticas”. A ação pode “culminar com a chamar o embaixador iraniano em Lisboa a explicações no Ministério dos Negócios Estrangeiros”, avançou Paulo Rangel.

Mesmo não havendo portugueses a bordo, a situação está a ser acompanhada pelas autoridades portuguesas, sob coordenação direta do gabinete do primeiro-ministro, envolvendo os Ministérios dos Negócios Estrangeiros, Presidência, Defesa Nacional e Economia, explicou ao início da tarde o Governo.

A agência de notícias estatal iraniana IRNA, recorde-se, reconheceu o assalto a um navio junto ao estreito de Ormuz, depois de ter sido reportado um ataque a esse mesmo barco, que se suspeitava ter sido levado a cabo pela Guarda Revolucionária, força paramilitar iraniana que promoveu assaltos semelhantes no passado.

Trata-se de um navio de carga, o MSC Aries, com “pavilhão” português (registo na Região Autónoma da Madeira), sendo a empresa proprietária a Zodiac Maritime Limited, com sede em Londres.

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