LALIGA aumenta as suas receitas e ultrapassa os gigantes do Ibex-35 no seu último exercício

Os últimos resultados apresentados pela associação patronal do futebol espanhol indicam que na época 22/23 somou cerca de 5000 milhões de euros de receitas, o que constitui um recorde e um crescimento de 15% em relação ao ano anterior.

Estes valores superariam, por exemplo, empresas consolidadas no índice da bolsa espanhola como o Bankinter (2.661 milhões de euros), Redeia (1.625 milhões de euros), Meliá (1.478,3 milhões de euros), Enagás (970,3 milhões de euros) ou Merlin (488,3 milhões de euros), todas elas líderes nos seus respetivos setores, mas com resultados inferiores aos apresentados pela LALIGA.

Neste sentido, a gestão económica da LALIGA, na qual a sustentabilidade financeira e o LCPD (Limite de Custos de Pessoal) são dois fatores chave para os excelentes resultados financeiros, assim como as medidas pioneiras no futebol mundial e que são um modelo de aplicação noutras ligas como a Bundesliga ou a Premier League.

Graças a eles, juntamente com os recordes de receitas comerciais e de assistência nos estádios, a organização tornou-se uma referência económica numa indústria, a do futebol, que impulsiona a economia espanhola, representando, segundo dados de um relatório da KPMG, 1,44% do PIB e empregando quase 200.000 pessoas, direta e indiretamente.

VALOR DA MARCA

Outros indicadores que refletem a força da LALIGA são os diferentes rankings que colocam a associação espanhola de futebol como uma das marcas mais valiosas no panorama nacional. Concretamente, o BrandZ, elaborado pela prestigiada consultora de meios Kantar, situa a organização presidida por Javier Tebas no 12º lugar entre 30 na lista das empresas e marcas mais valiosas do país em 2023.

A última edição deste ranking reflete um aumento de valor em relação a 2022 de 1,3%, e quantifica-o em 1.653 milhões de dólares, ultrapassando assim empresas poderosas no mercado espanhol como a Mango (1.451 milhões de dólares), Stradivarius (1448 milhões de dólares), El Corte Inglés (1046 milhões de dólares) ou Mahou (683 milhões de dólares).