A flexibilidade surge como um dos factores mais relevantes para mudar ou permanecer no local de trabalho

  • Servimedia
  • 31 Maio 2024

83% dos quadros superiores inquiridos pela Confederação Mundial do Emprego reconhecem que na sequência da pandemia de covid-19 os seus empregados dão tanta prioridade à flexibilidade como ao salário.

No seu relatório “O Trabalho que Queremos”, a organização mundial de empregadores para agências de emprego sublinhou que a flexibilidade se tornou um elemento-chave para compreender as carreiras profissionais das pessoas.

No entanto, em termos de política e legislação, ainda há trabalho a fazer, uma vez que “a incorporação de uma flexibilidade sustentável só é possível num quadro de segurança que reconheça que o trabalho mudou. Em Espanha, temos uma componente de sazonalidade e de configuração da economia que torna a flexibilidade uma necessidade e o relatório do CME mostra que o mundo está a olhar para este fator como algo inerente às relações laborais e não como um elemento excecional”, sublinhou o presidente da ASEMPLEO, Andreu Cruañas.

Este apelo reforça a necessidade de adaptar também a cultura das organizações e dos seus líderes, uma vez que, de acordo com os dados do inquérito do CME, apenas 38% dos líderes empresariais se sentem plenamente capazes de alcançar a combinação ideal entre diferentes formas de trabalho.

Como resultado, 83% dos mais de 700 inquiridos indicaram que consideram necessário aumentar a sensibilização para os vários tipos de contratos de trabalho disponíveis para os trabalhadores e dar às pessoas a oportunidade de escolherem o que mais lhes convém.

“O caminho da flexibilidade sustentável proposto pelo CME é valioso para a Espanha, porque nos ajudaria a aliviar as deficiências estruturais do mercado de trabalho, principalmente, nos ajudaria a reduzir o desemprego juvenil e a ter um impulso em termos de competitividade, dois assuntos pendentes de emprego no nosso país”, destacou Cruañas.

Atualmente, os ETT e o Emprego gerem mais de 3,6 milhões de contratos por ano, com mais de 700.000 candidatos únicos. Para além destes dados, mais de 32% dos trabalhadores que estas empresas colocam à disposição de outras empresas são contratados por tempo indeterminado, o que demonstra o valor de transição que têm no mercado de trabalho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

A flexibilidade surge como um dos factores mais relevantes para mudar ou permanecer no local de trabalho

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião