Isabel Zendal, Gregorio Marañón e San Agustín de Sevilha, os hospitais que já dispõem de salas de operações híbridas em Espanha

  • Servimedia
  • 17 Junho 2024

As salas de operações híbridas passaram a fazer parte do quotidiano dos hospitais espanhóis, após o trabalho pioneiro do Hospital Público Universitário Gregorio Marañón.

O centro dispõe de um dos equipamentos tecnológicos mais avançados, com até cinco salas de operações híbridas equipadas com um navegador e os mais recentes sistemas de radiodiagnóstico por imagem, o que permite reduzir a duração das operações e realizá-las com maior precisão. O projeto, implementado pela Serveo, destaca-se pela impressão 3D de dispositivos médicos personalizados e utilizou recentemente, pela primeira vez, várias técnicas 3D no seu bloco operatório híbrido na mesma operação.

O Hospital Isabel Zendal, também em Madrid, juntar-se-á brevemente ao projeto, que contará com um destes serviços híbridos, também implementado pela Serveo, com os mais avançados sistemas de radiodiagnóstico por imagem em seis salas de operações, e que permitirá realizar diferentes procedimentos diagnósticos e terapêuticos durante a operação, ao mesmo tempo e no mesmo espaço, podendo utilizar exames ou scans anteriores para ver como é o paciente por dentro.

A par de Madrid, Castilla-La Mancha é outra das regiões mais inovadoras: dispõe de três salas de operações híbridas nos hospitais universitários de Toledo e Guadalajara, que foram implementadas pela General Electric Healthcare. A incorporação de equipamentos de radiodiagnóstico por imagem na mesma sala permite que os profissionais disponham de mais informações em tempo real, reduzindo assim a necessidade de repetir exames no paciente, poupando a administração repetida de contrastes e reduzindo o tempo de exposição à radiação.

O Hospital San Agustín (HSA), situado na cidade sevilhana de Dos Hermanas, é também uma referência nos cuidados de saúde andaluzes após a expansão da sua Unidade de Hemodinâmica, concebida pela Philips, incluindo uma sala de operações híbrida com um sistema intra-operatório de aquisição e reconstrução 3D em tempo real que permite obter imagens tridimensionais da anatomia do paciente.

Por fim, o HUA Txagorritxu adjudicou o projeto à empresa Ziehm Imaging e preparou três salas de operações híbridas que são utilizadas por mais de 1.000 pacientes por ano. Estão equipadas com um arco radiológico robotizado que incorpora um scanner que obtém imagens virtuais em três dimensões da zona recentemente operada de um paciente ainda na mesa de operações, podendo efetuar correções no local. Entre outras coisas, dispõem também de um “neuronavegador” ou sistema de integração de vídeo e som, que permite distribuir sinais de diagnóstico dentro e fora dos próprios blocos operatórios.

 

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