BRANDS' ECOSEGUROS Eventos e eventualidades, palavras vizinhas

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  • 31 Julho 2024

Seguros para festivais de verão e outros eventos? Sim, existem e podem ser extremamente necessários. Ricardo Azevedo, Diretor Técnico da Innovarisk, explica, em entrevista ao ECO, porquê.

Temos um Verão com bom tempo e dias longos. Temos turistas nacionais e estrangeiros em busca de novas experiências, mas também locais, com vontade de espairecer e trocar a azáfama do dia-a-dia por algumas horas de diversão ou de cultura. E temos, ainda, promotores públicos ou privados interessados em fazer chegar essas experiências às pessoas.

Embora hoje tenhamos uma oferta cultural e recreativa a decorrer ao longo de todo o ano, esta época de Verão é marcada por um sem número de eventos. Sobretudo os realizados ao ar livre, que exploram algumas das fantásticas características que o nosso país nos oferece. Multiplicam-se, por isso, os festivais de música e de dança, festas populares, eventos gastronómicos, feiras regionais, exposições de arte, atividades para a família, entre outros.

Descontando a expectativa normal de quem compra um bilhete e espera ansiosamente para assistir ao concerto do seu cantor favorito, e descontando também as recordações que perdurarão para lá da experiência, a verdade é que, na perspetiva do visitante ou participante, a duração de um evento é relativamente curta. Umas horas, um dia, um fim de semana. Raras são as vezes que se estendem para lá disso.

Pelo contrário, para aqueles que concebem, preparam e organizam os eventos, frequentemente estão em causa incontáveis horas de trabalho ao longo de vários meses para que no dia da abertura e nos dias que se seguirem tudo esteja pronto a potenciar a melhor experiência possível. A logística montada em torno de um evento é relativamente complexa e é, claro está, tão mais complexa quanto maior for a duração ou o número de pessoas envolvidas.

Ricardo Azevedo, Diretor Técnico Innovarisk

Dentro daqueles que são grandes objetivos a atingir por um promotor e dentro também do orçamento que está estipulado, é, pois, necessário fixar uma data no calendário, encontrar o espaço adequado e organizar a forma mais segura possível de acomodar os participantes, tendo em conta as acessibilidades e a movimentação no próprio espaço. Dependendo, depois, do tipo de evento é normalmente necessário contratar e coordenar os trabalhos de outros profissionais e empresas que vão colaborar na preparação e realização do evento e prestar os serviços necessários ao mesmo. Artistas, apresentadores, técnicos de luz e som, montagem de estruturas, entidades parceiras e patrocinadores, entidades públicas, segurança, catering, animadores, decoradores, entre vários outros. E há, ainda, a relação com o público espectador ou participante, quer na fase de promoção do evento, quer na fase da operação de bilhética – quando é o caso – ou já depois, na parte do acolhimento e do acompanhamento, durante o evento propriamente dito.

Tantas vezes a trabalhar em contrarrelógio e debaixo de uma certa dependência de fatores que nem sempre se controlam (o bom tempo amigo dos eventos ao ar livre, a entrega atempada dos serviços dos fornecedores, a garantia da presença de determinadas pessoas chave…), níveis elevados de resiliência e de tolerância ao stress acabam por ser bons aliados no dia-a-dia de quem trabalha nesta atividade. Mas, claro, quanto maior for a experiência do promotor e da rede de profissionais e empresas que com ele colaboram, maiores são as probabilidades que nenhum detalhe escape, que nenhum acidente aconteça e que tudo corra bem. Ou que, não correndo, haja, pois, um plano de contingência pronto a atuar e a lidar com o imprevisto e a adversidade de uma forma mais tranquila. É natural que os seguros façam parte desse plano, mas há outros aspetos a considerar, como a existência de planos B, a disponibilidade de meios de socorro ou o desenho de protocolos de atuação para determinadas situações.

Se vai a um qualquer evento brevemente, desfrute e divirta-se, com a segurança que, por detrás do pano, há normalmente um conjunto grande de pessoas a zelar para que tudo possa correr bem e sem sobressaltos.

Ricardo Azevedo, Diretor Técnico Innovarisk

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