REN avança com investimento de mais de 600 milhões de euros de reforço na rede elétrica

Os planos de investimento da REN na Rede Nacional de Transporte de eletricidade em Sines, no Pisão, no nordeste de Portugal, em Frades e em Penela já receberam 'luz verde' do Governo.

A REN vai avançar com o plano de investimentos superior a 600 milhões de euros para reforçar a rede elétrica nacional. Depois de ter recebido ‘luz verde’ do Governo, da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), esta quinta-feira, a empresa liderada por Rodrigo Costa comunicou aos mercados que vai dar início ao processo.

“A REN – Rede Elétrica Nacional (…) recebeu aprovação por parte do Governo, após pareceres positivos da ERSE e da DGEG, para os seguintes projetos, de modo a reforçar as infraestruturas de transporte de energia elétrica de alta tensão em território nacional“, lê-se na nota enviada esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O primeiro é relativo ao plano de investimentos em Sines, avaliado em 536 milhões de euros, que visa responder ao aumento de procura por consumidores industriais naquela zona. A REN pretende assim criar uma capacidade adicional de ligação à rede até 5,9 gigavolt-amperes (GVA) que serão parcialmente “subsidiados pelas contribuições nas redes, pagas pelos requerentes da correspondente capacidade de ligação”.

A REN informa que o plano será executado em três fases: a primeira terminará a 31 de outubro de 2026, a segunda em 31 de março de 2029 e a terceira a 30 de junho de 2031.

Já o segundo plano, avaliado em 75 milhões de euros, prevê “outros reforços” da Rede Nacional de Transporte de Eletricidade (RNT) “necessário para a integração de renováveis”, lê-se no comunicado enviado à CMVM.

Os reforços incluem o projeto de desenvolvimento da RNT no nordeste de Portugal Continental para integração de renováveis, assim como o reforço na RNT para o seu desenvolvimento estratégico e injeção na rede da central solar do Pisão, inserida no projeto de aproveitamento hídrico de fins múltiplos do Crato, previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Este segundo plano prevê ainda o reforço de transformação nas subestações de Frades e de Penela, “necessário para viabilizar a capacidade de injeção na rede de novas centrais solares fotovoltaicas flutuantes a instalar em albufeiras nacionais”.

Segundo a ministra do Ambiente e Energia, Maria Graça Carvalho, a aprovação de investimentos permite que se envie um “sinal claro de que Portugal é um país atrativo para os investimentos no setor da energia”, tanto para empresas nacionais como internacionais.

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