Taxas Euribor descem a três meses e sobem a seis e a 12 meses
Taxas que servem da base para o cálculo da prestação da casa tiveram comportamentos divergentes. A Euribor desceu a três meses, mas subiu a seis e a 12 meses.
As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, tiveram comportamentos divergentes esta segunda-feira, descendo no prazo a três meses e subindo a seis e a 12 meses.
- A taxa Euribor a seis meses subiu para 3,408%, mais 0,041 pontos. Na sexta-feira (dia 16) situou-se em 3,367%, um mínimo desde 11 de abril de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.
- No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, subiu para 3,183%, mais 0,044 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
- A Euribor a três meses desceu para 3,551%, menos 0,009 pontos, depois de ter atingido 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.
Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.
Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.
A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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