Unidade de Reprodução Assistida do Hospital Universitário Rey Juan Carlos abre as suas portas ao público
A Unidade de Reprodução Assistida do Hospital Universitário Rey Juan Carlos organizou uma conferência para flexibilizar e acelerar o acesso aos tratamentos de reprodução assistida na rede pública.
Na conferência constatou-se que, nos últimos dez anos, o número de nascimentos diminuiu 25% em Espanha, um número que contrasta com o desejo de muitas famílias de terem mais filhos. “Apesar de os inquéritos revelarem que as mulheres entre os 25 e os 30 anos desejam ter dois ou três filhos, a realidade é que a média no nosso país é de 1,2 filhos por família”, explicou a Dra. Corazón Hernández, diretora corporativa de Reprodução Assistida dos Hospitais Universitários Rey Juan Carlos, Fundación Jiménez Díaz, Infanta Elena e General de Villalba.
Por seu lado, a Dra. Belén Acevedo, diretora da Unidade de Reprodução Assistida do Hospital Universitário Rey Juan Carlos, salientou a importância da otimização dos recursos na área da saúde, referindo que foram feitos esforços para reduzir as listas de espera e melhorar o acesso a estes tratamentos.
“Conseguimos que os doentes possam ser encaminhados diretamente do seu médico de família, o que poupa tempo e melhora a acessibilidade”, disse, sublinhando que este progresso permitiu uma assistência mais ágil e eficiente. A Comissária sublinhou igualmente o papel da saúde digital, um aspeto fundamental que transformou a experiência do doente, permitindo um acompanhamento mais próximo e personalizado.
Durante a mesa redonda intitulada “Medicina Reprodutiva 360º”, tanto pacientes como profissionais partilharam as suas experiências, destacando os diferentes modelos de família que recorrem à reprodução assistida. De casais heterossexuais a mulheres solteiras e casais de mulheres, a diversidade de pessoas que procuram assistência reprodutiva mudou o panorama deste domínio e o hospital adaptou-se a estas novas realidades.
O Dr. Hernández debruçou-se sobre as implicações sociais da infertilidade, sublinhando que “é fundamental eliminar o estigma em torno da infertilidade e normalizar a utilização destas técnicas”. “A reprodução assistida é mais uma opção para quem deseja ter filhos e é da responsabilidade de todos sensibilizar a sociedade para este facto”, afirmou.
O dia terminou com uma visita guiada às instalações da unidade, onde os participantes puderam ver de perto as tecnologias de ponta que garantem um processo seguro e transparente. Durante a visita, os participantes ficaram a conhecer o laboratório e a equipa de embriologistas, um aspeto que também foi destacado pelos médicos quando salientaram a importância da segurança em todas as etapas do processo. “O nosso laboratório é um espaço completamente aberto, concebido para oferecer a máxima transparência, o que dá tranquilidade aos nossos pacientes”, explicou o Dr. Acevedo.
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