Grupo Gallo reivindica o valor das marcas como única garantia de qualidade e inovação no setor da distribuição e do grande consumo

  • Servimedia
  • 21 Outubro 2024

O presidente executivo do Grupo Gallo, Fernando Fernández, destacou o papel essencial que as marcas de fabricante desempenham num contexto de inflação, apelando à qualidade e à inovação.

O papel das marcas de fabricante como bastião de qualidade e inovação no setor alimentar e o seu compromisso real com a sustentabilidade, através de projetos específicos, é essencial para garantir a sua contribuição para um sistema alimentar sustentável ao alcance de todos, segundo Fernando Fernández, no âmbito do Fórum Retalho e Grande Consumo, organizado pelo “El Economista”, que decorreu esta segunda-feira em Madrid.

Juntamente com representantes de outras grandes marcas agro-alimentares e do setor de grande consumo do país, Fernando Fernández indicou, durante a mesa redonda dedicada à valorização da cadeia alimentar, que a marca de distribuição nunca pode ser equiparada a qualquer produto de marca de fabricante.

“A equação é muito clara, e é assim que sempre a aplicámos na Gallo: a qualidade está ligada à inovação constante dos processos e dos produtos para proporcionar valor, que é o objetivo final do nosso trabalho. Este esforço e rigor têm um preço e temos de o explicar ao consumidor”.

Para Fernández, o Grupo Gallo é um claro exemplo de aposta na qualidade e inovação constantes, “algo que se reflete desde o seu nascimento, com a introdução do trigo duro em Espanha para produzir massas para os paladares do nosso país; nos anos 90, com a criação de massas para saladas e, agora, com os caldos naturais”.

Para que os consumidores valorizem este esforço, “a única forma é explicar os atributos que nos diferenciam da marca da distribuição e porque têm de pagar mais por isso, e o contexto atual oferece-nos uma oportunidade para o fazer”, acrescentou.

Durante o debate, Fernando Fernández assegurou ainda que a indústria deve trabalhar em iniciativas concretas que contribuam para a sustentabilidade da sua atividade com resultados e um impacto real no seu ambiente. Na perspetiva da Gallo, “acreditamos que podemos ser um ator chave na transformação do sistema alimentar” e deu como exemplo a ligação histórica da empresa com o campo andaluz, de onde obtém praticamente toda a sua matéria-prima, “uma ação com impacto na sustentabilidade económica e social que ajuda mais de 2.000 famílias de agricultores”.

O presidente executivo do Grupo Gallo referiu-se a outros projectos-chave que a empresa está atualmente a desenvolver, como a promoção da utilização de fertilizantes verdes para promover a descarbonização nas culturas de trigo duro: “com estes fertilizantes estimamos que cada quilo de trigo duro produzido com este fertilizante reduzirá as emissões em mais de metade”, salientou.

A outro nível, a empresa criou também a Cátedra Grupo Gallo, com a Universidade de Córdoba, a partir da qual lidera projetos de investigação para a transformação da agricultura, no âmbito dos quais se incluem iniciativas como o projeto ‘LIFE Innocereal EU’, “que dirige os seus esforços para uma cadeia de produção e valor de cereais neutra em carbono na Europa, pondo em prática boas práticas agrícolas e desenvolvendo novas tecnologias”.

DESAFIOS

O Grupo Gallo está a identificar os processos onde a Inteligência Artificial pode gerar valor específico e já lançou um projeto para melhorar a qualidade e o rendimento da cultura do trigo duro, com base na recolha de dados obtidos através da sensorização do campo: “A Gallo conseguiu criar um algoritmo que foi incorporado na gestão do processo de produção de cereais. Entre outras coisas, Gallo pode antecipar os resultados de uma colheita e a qualidade do trigo que será obtido”, disse ele.

O presidente executivo do Grupo Gallo explicou que os resultados também confirmam a importância da integração da IA para melhorar a qualidade das culturas e do trigo e garantiu que “os rendimentos das culturas são 15% superiores à média, com uma qualidade superior do trigo, também acima da média nacional”.

As massas alimentícias ganharam presença nos lares na última década e tornaram-se um aliado alimentar essencial. As massas alimentícias continuam a sua tendência de crescimento progressivo e constante, com um aumento acumulado de 17,3% desde 2018. Atualmente, o consumo médio per capita situa-se nos 4,12 kg.

No âmbito do Dia Mundial da Massa, que se celebra esta sexta-feira, 25 de outubro, o Grupo Gallo pretende centrar-se na evolução do consumo deste produto, cuja presença nos lares espanhóis é o resultado de quase oitenta anos de experiência na elaboração da massa líder do mercado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Grupo Gallo reivindica o valor das marcas como única garantia de qualidade e inovação no setor da distribuição e do grande consumo

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião