“Se as mulheres investissem ao mesmo ritmo do que os homens haveria mais 1,8 biliões de riqueza no mundo”
Apesar da baixa literacia financeira dos portugueses, são vários os estudos que revelam que as mulheres são melhores investidores que os homens. No entanto há ainda muito caminho a fazer.
“Se as mulheres investissem ao mesmo ritmo do que os homens haveria mais 1,8 biliões de riqueza no mundo”, afirma Carlos Santos Lima, UBS Country Head Portugal, na Talk “Dia Mundial da Poupança”, que se realizou no Estúdio ECO, com o apoio do Universo.
Estudos revelam que, embora as mulheres tendam a poupar, muitas recorrem às suas poupanças para cobrir despesas. “As mulheres são peritas a economizar, porque são elas que organizam as compras em casa e têm de fazer esticar o dinheiro para cobrirem todas as despesas”, explica Natália Nunes, coordenadora do gabinete de proteção financeira da DECO. No entanto, apesar de conseguirem economizar, têm dificuldade em transformar esse esforço numa poupança concreta.
Além da falta de literacia financeira, as mulheres têm menos rendimentos e tempo para explorar oportunidades de investimento. “Se pagássemos às mulheres as horas de trabalho relativas a cuidar da família, estaríamos a equilibrar muito mais a balança”, explica Inês Relvas, administradora do Universo.
No entanto, Carlos Santos Lima diz que quando as mulheres investem, tendem a ter melhores resultados a longo prazo, “com carteiras de investimento a superarem as dos homens em 1,8%”.
Espera-se que, até 2050, 50% da riqueza mundial esteja nas mãos das mulheres como resultado da maior transferência de riqueza da história entre gerações, o que acarreta a necessidade de preparar as novas gerações para gerir esse capital de forma eficaz, através de uma maior educação financeira e estratégias de investimento prudentes e consistentes.
Assista à talk completa aqui:
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