LaLiga pretende reduzir a fraude audiovisual em 70% no próximo ano
A LaLiga realizou em Buenos Aires a Primeira Conferência contra a Fraude Audiovisual na América Latina que abordou questões relacionadas com a tecnologia e o cibercrime no desporto.
A LaLiga realizou em Buenos Aires a Primeira Conferência contra a Fraude Audiovisual na América Latina, com a participação de oradores de várias áreas de especialização que abordaram questões relacionadas com a tecnologia e o cibercrime no desporto, e com o objetivo de reduzir esta fraude em 70% no próximo ano.
Representantes do Ministério da Justiça da Argentina, LigaPro, 1190 Sports, Alianza contra la Piratería, ESPN Brasil, Directv, Mercado Libre e Televisia Univisión foram alguns dos profissionais que participaram neste evento de sensibilização e partilha de conhecimentos para erradicar a pirataria na região.
O presidente da LaLiga, Javier Tebas, abriu a jornada assegurando que “o objetivo da LaLiga é reduzir a fraude audiovisual em 70% no próximo ano”.
Outra das sessões do dia foi intitulada “Bloqueio de ordens: quadros jurídicos e desafios. Uma perspetiva multissectorial”, por Jorge Bacaloni, da Alliance Against Audiovisual Piracy; Alejandro Musso, procurador do Ministério Público da Argentina; Nuno Ferreira-Pires, da Sport TV Portugal; Aude Benichou Mac Allister, da LFP Media; Daniel Wong, da ESPN Brasil, e moderada por Francisco Estupiñán.
Após um intervalo, o dia recomeçou com uma intervenção do Ministro da Justiça da Argentina, Mariano Cúneo Libarona, que sublinhou que no seu país “a pirataria é um problema grave, 42% dos lares com acesso à Internet consomem conteúdos piratas, com riscos de todo o tipo, como vírus, problemas de confidencialidade e fraudes financeiras…”.
“O crime em si deve ser punido como uma infração penal exemplar, sobretudo quando existe crime organizado com grupos que lucram com a pirataria. As pessoas aprendem com a sanção, que deve ser proporcional ao dano causado e exemplar para que não seja encarada como uma brincadeira. O Estado deve prever e depois perseguir a conduta criminosa, e depois os frutos ou benefícios do crime. Só assim se protege a propriedade, um bem jurídico da maior importância”, explicou.
O painel intitulado “Cloudfare e o papel dos serviços de proxy reverso” incluiu Diego Dabrio, da UEFA; Edson Taro Nakajima, da IP House; e Phil Welcome, da Motion Picture America, moderado por José Ignacio Carrillo, da LaLiga.
O penúltimo bloco foi apresentado por Victor Roldán, da Directv; Sergio Piris, da Telecom Argentina; James Clark, da GeoComply; e Horacio Azzolin, da Unidade de Cibercrime do Governo da Argentina, moderado por Francisco Escutia. O tema principal foi ‘VPN como mecanismo para contornar bloqueios de IP e geo-restrições’.
Para concluir o evento, a palestra “As redes sociais como novos motores de busca de ligações ilegais e transmissões em direto” foi apresentada por Virginia Cervieri, Eduardo Ruiz da Simple, Guadalupe García Crespo do Mercado Libre e Michaela Durinova da TelevisaUnivision, e moderada por Guillermo Rodríguez.
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