AD apela à intervenção da CNE devido a semelhança com ADN nos boletins de voto

  • ECO e Lusa
  • 10 Março 2024

A Aliança Democrática apelou à CNE que emita uma mensagem a alertar para as semelhanças dos nomes entre a AD e a ADN nos boletins de voto. Já o partido ADN acusa a AD de denegrir o nome do ADN.

A Aliança Democrática (AD) emitiu um comunicado dando nota de ter recebido vários relatos sobre pedidos de remissão do voto e cartazes disseminados nas redes sociais que apontam para semelhanças com a Alternativa Democrática Nacional (ADN) nos boletins de votos.

Por essa razão, a direção de campanha nacional da AD decidiu apela à Comissão Nacional de Eleições (CNE) que possa emitir uma mensagem aos eleitores que votem de forma esclarecida, alertando para as semelhanças dos nomes entre a AD e a ADN nos boletins de voto.

“A Aliança Democrática face aos inúmeros relatos que tem chegado à Direção de Campanha Nacional de pedidos de repetição do voto e aos cartazes que estão a circular nas redes sociais, apela à CNE que dirija uma mensagem ao país não de apelo ao voto, em nenhuma força partidária (claro está), mas de apelo ao voto esclarecido devido à semelhança de nomes parecidos nos boletins de voto”, lê-se no comunicado.

Hugo Soares, secretário-geral do PSD, denunciou à rádio Observador que “são centenas de relatos de pessoas que estão a pedir para repetir o voto. E nós estamos muito preocupados com aqueles que possam nem sequer ter percebido que tenha ocorrido um erro de expressão de vontade no ato eleitoral.”

Em resposta à declaração da AD, o partido ADN respondeu que “a campanha eleitoral serviu para clarificar essas situações, pelo que, usar este subterfúgio ridículo apenas para tentar cativar eleitores a irem votar na AD e denegrir o ADN é inaceitável”, afirmou o partido, em comunicado, acusando a AD de interferência eleitoral.

Em declarações à agência Lusa, Fernando Anastácio, o porta-voz da CNE, disse que a situação reportada pela AD vai ser analisada “daqui a pouco”. Fernando Anastácio referiu ainda que, “em conformidade com a lei eleitoral e com a situação em concreto, iremos obviamente tomar uma posição”, garantiu.

Questionado sobre queixas e pedidos de repetição do voto, o porta-voz da CNE afirmou que “são muito pontuais”, indicando que as situações de que tem conhecimento chegaram, “essencialmente, por reporte de órgão de comunicação social, sem uma aferição”.

“A repetição do voto é possível se a pessoa se enganou. O boletim é anulado, dão-lhe outro e ela vota com deve ser”, indicou Fernando Anastácio, advertindo que tal é possível desde que não tenha colocado o primeiro boletim – aquele em que se enganou – dentro da urna.

Atualmente a CNE encontra-se reunida para discutir esta situação e deverá tomar uma decisão nos próximos minutos.

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Corretora GAWS muda de nome para Evolin

  • ECO Seguros
  • 10 Março 2024

A alteração tem como objetivo realçar a dedicação da empresa aos seus clientes e a sua dinâmica adaptação ao setor que se encontra em contante mudança.

A corretora de seguros grossistas GAWS avançou com a reformulação da sua marca passando a denominar-se Evolin Broking Limited (Evolin). Segundo um comunicado da empresa, a mudança visa realçar a dedicação da empresa aos seus clientes e a sua dinâmica adaptação às condições do setor.

Para a ex-GAWS o objetivo é tornar-se “no intermediário de seguros mais ágil e com maior visão de futuro de Londres”.

Segundo a corretora, “Evolin simboliza a viagem colaborativa que a empresa traça com os seus clientes, trabalhando juntos para um objetivo comum.”. Assim como “reflete a progressão dinâmica do setor segurador e a sua capacidade [da Evolin] em estabelecer parceria para prospetar num ambiente em constante mudança”, acrescenta.

“Neste cenário de evolução, onde as opções independentes para aceder ao mercado dos seguros especializados são cada vez menores, a Evolin oferece uma escolha vital”, afirmou Chris Baulf, managing director da Evolin. “Com base no melhor da abordagem tradicional e incorporando-lhe inovação e criatividade, o nosso objetivo é tornarmo-nos no intermediário de seguros mais ágil e com maior visão de futuro de Londres.”, acrescenta.

A agora Evolin é uma corretora aprovada pela Lloyd´s of London que oferece soluções de seguros grossistas personalizados que cobrem vários tipos de seguro, desde produtos financeiros, cyber até terrorismo e violência política.

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APS lança curso sobre jurisprudência de acidentes de trabalho

  • ECO Seguros
  • 10 Março 2024

A master class visa "associar à dimensão teórica a perspetiva prática que decorre da aplicação do regime jurídico de acidentes de trabalho pelos tribunais".

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) divulgou a master class “Jurisprudência de Acidentes de Trabalho” onde se abordará os principais conceitos deste tipo de seguro e relacioná-lo com as tendências da jurisprudência nacional.

A formação terá lugar em Lisboa entre as 9h30 e 13h nos dias 20, 21 e 22 de março na sede da APS, e poderá inscrever-se carregando neste link. Já no Porto será entre as 14h e 17h30 de 16 de maio e das 9h30 às 17h30 de 17 de maio no Hotel Ipanema Porto, podendo inscrever-se recorrendo a este link.

Ação de formação visa “associar à dimensão teórica a perspetiva prática que decorre da aplicação do regime jurídico de acidentes de trabalho pelos tribunais”. Serão analisados os temas relevantes e “em que se justifique realizar um debate simultâneo entre a previsão legal e a respetiva jurisprudência”.

O programa está dividido em sete secções. A primeira é “Apólice de seguro obrigatório de acidentes de trabalho para trabalhadores por conta de outrem na modalidade de prémio variável”, onde serão analisadas as folhas de retribuição. Nesta modalidade a apólice cobre um número de pessoas seguras e retribuições seguras variáveis, segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. De seguida será “Acidentes de Trabalho” onde vai abordar o “conceito” e “extensão”. A “Exclusão da responsabilidade” está dividida em “Descaracterização do acidente – Dolo. Violação de condições de segurança. Negligência grosseira. Privação do uso da razão” e “Força maior”.

Na secção “Atuação culposa do empregador” será abordado o “Direito de regresso de trabalho e de viação. Os últimos módulos são “Acidente simultaneamente de trabalho e de viação”, “Caducidade” e, por último, “Prescrição”.

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Seguradora BNP Paribas Cardif fecha 2023 com lucro de 1.400 milhões de euros

  • Lusa
  • 10 Março 2024

No final de 2023 os ativos sob gestão totalizavam 255.000 milhões de euros. Enquanto as receitas de prémios do grupo segurador totalizaram 30.300 milhões de euros, um acréscimo de 2%.

O resultado líquido antes de impostos da BNP Paribas Cardif, do Grupo BNP Paribas, atingiu 1.400 milhões de euros em 2023, mais 4% face ao ano anterior, anunciou esta sexta-feira o grupo segurador francês.

“O lucro líquido antes de impostos (NIAT) do negócio de seguros do Grupo BNP Paribas ascendeu a 1.400 milhões de euros em 2023, um aumento de 4%”, refere o grupo segurador em comunicado, adiantando que as receitas de prémios totalizaram 30.300 milhões de euros, um acréscimo de 2% face ao ano anterior.

No final de 2023, os ativos sob gestão totalizavam 255.000 milhões de euros, o que representou um acréscimo de 4%, em termos homólogos.

Presente em mais de 30 países, a BNP Paribas Cardif gera cerca de metade dos seus prémios brutos (49%) com parceiros exteriores ao Grupo BNP Paribas, o que “sublinha a força do seu modelo de negócio diversificado”, lê-se no comunicado.

A nota citada refere também que num “contexto sem precedentes”, os fluxos globais de poupança totalizaram 22.900 milhões de euros em 2023 (mais 1%), dos quais 32% foram investidos em produtos associados a unidades de participação.

Quanto aos fluxos de poupança em França cresceram 12% em relação ao ano anterior, atingindo 14.700 milhões de euros, enquanto os fluxos internacionais de poupança ascenderam a 8.300 milhões de euros, o que representou uma diminuição de 13% em termos homólogos.

A presidente executiva do BNP Paribas Cardif, Pauline Leclerc-Glorieux, afirmou que os resultados financeiros alcançados no ano de 2023 espelham as “fortes posições” da Europa, Ásia e da América Latina em termos de aumentos dos resultados, com destaque para o crescimento das receitas anuais em 4%, em termos homólogos.

Em 2024, “continuaremos a crescer e a diversificar, avançando ao mesmo tempo com as parcerias estratégicas estabelecidas em 2023”, salientou a gestora.

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Peritos de seguros ABACO e Siniscarga entram em fusão

A consolidação nos seguros chegou aos peritos reguladores de sinistros com a agora anunciada fusão de duas relevantes empresas muito especializadas nos riscos empresariais.

A sucursal portuguesa da ABACO Loss Adjusters, empresa de peritagens liderada por André Francisco, acaba de fechar a fusão com a Siniscarga, de Antero Neves e Sérgio Simões, o que vai elevar o conjunto a mais de um milhão de euros por ano o valor da prestação de serviços de regularização de sinistros e avaliação de patrimónios e danos, principalmente à industria seguradora.

Há quatro anos a operar diretamente em Portugal, a ABACO Loss Adjusters quer crescer através de aquisições.

 

A ABACO International Loss Adjusters começou a sua operação em Portugal em 2020 juntando André Francisco, engenheiro e perito membro da CNPR – Câmara Nacional dos Peritos Reguladores, com as empresas VCA International Loss Adjusters e Abaco International Loss Adjusters teams. Esta está estabelecida em 11 países e tem acesso a uma equipa de mais de 300 peritos especializados nos restantes 10 países em que se encontram sediados bem como uma rede de associados.

André Francisco vai duplicar faturação da ABACO

Segundo André Francisco, a ABACO dispõe de uma equipa de profissionais qualificados Engenheiros Civis, Mecânicos, Geotécnicos, Economistas, Arquitetos e Advogados e tem vindo a trabalhar no mercado da regularização de sinistros técnicos e grandes sinistros, com principal foco em Transportes, Responsabilidade Civil, Engenharia, Construção, Energias, Cascos, Avarias de Máquinas, Perdas de Lucro e Indústria. A empresa já faturou mais de 510 mil euros em 2022, dos quais 35% para mercados externos, e contava com 8 empregados.

A intenção de crescimento da ABACO em Portugal conduziu à oportunidade de fusão com a Siniscarga, reconhecida empresa de peritagens na Área de Transportes e Mercadorias liderada por Antero Neves e Sérgio Simões, os seus principais sócios. Os 9 funcionários da Siniscarga, que nasceu há 22 anos e faturou cerca de 450 mil euros em 2022, passarão a incorporar a ABACO, “aumentando a capacidade global de resposta para ambas as carteiras de clientes, nacionais e internacionais, que obviamente se fundem”, refere André Francisco.

“Através desta Fusão, a administração da ABACO acredita estar a transmitir ao mercado confiança, no sentido de que para além de procurar trabalhar cada vez mais e melhor, procura também investir no talento e experiência em Portugal, por forma a fazer crescer os seus colaboradores, a sua equipa e, como resultado, a satisfação dos seus Clientes”, conclui André Francisco.

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Líderes dos partidos com representação parlamentar já votaram e apelam ao combate da abstenção

Todos os líderes políticos apelaram a uma forte afluência dos eleitores e com quase todos a salientarem a conquista do direito ao voto pelo 25 de Abril, que este ano celebra o seu 50.º aniversário.

O primeiro líder de um partido com representação na Assembleia da República foi Rui Rocha. Pouco passava das 9h30 quando o presidente do Iniciativa Liberal colocou o seu voto uma das urnas do Centro Cívico de Nogueiró, em Braga.

À saída, aos jornalistas, Rui Rocha lembrou a comemoração do cinquentenário do 25 de Abril para lembrar que “a melhor forma de honrarmos o dia da Liberdade é votarmos no país que queremos, votarmos no país que desejamos” e que “hoje é a oportunidade de o fazermos.”

Seguiu-se Paulo Raimundo, secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) e líder da coligação CDU, que após colocar o seu voto na urna da 16.ª secção de Alhos Vedros, na Escola Básica de Alhos Vedros, na Moita, apelou também a uma ampla participação dos eleitores. “Era uma boa forma de afirmar Abril com uma grande participação eleitoral”, referiu Paulo Raimundo, sublinhando que “o direito ao voto foi tão difícil de conquistar.”

O terceiro líder político a votar foi Rui Tavares, quando passava pouco das 10h20 na Escola Secundária São Vicente, em Lisboa. O porta-voz do Livre referiu que “é muito importante que toda a gente vá votar, que toda a gente exerça o seu direito”, mas chamou a atenção para que também que “é dever de todos nós como cidadãos da mesma comunidade, do mesmo país, participar nos destinos desse mesmo país.”

Minutos depois foi a fez de Mariana Mortágua, que depois de votar pelas 10h30 na Escola Básica n.º 1, em Lisboa, apelou ao combate à abstenção, lembrando a importância de as pessoas irem votar para poderem “decidir por si e não deixarem que decidam por elas.”

A coordenadora do Bloco de Esquerda lembrou também que 2024 é o ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril e sublinhou que “as pessoas vão votar com convicção” e que “essa é a melhor forma de comemoráramos e exercermos o direito que conquistámos há 50 anos.”

Para Inês Sousa Real, que se deslocou por volta das 11 horas à Escola Básica 2,3 de Telheiras, em Lisboa, mostrou a sua expectativa de que “a chuva não nos demova deste direito fundamental que é o direito ao voto, ainda mais para mais no ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril.”

Além disso, a porta-voz do PAN apelou para que pessoas vão votar antes dos jogos de futebol de Benfica e Sporting, que se realizam este domingo às 18 horas e 20h30, respetivamente. “Não deixem que seja a abstenção a marcar golos. A democracia precisa de todos”, apelou Inês Sousa Real.

A norte, em Espinho, poucos minutos depois das 11 horas da manhã, seguiu-se Luís Montenegro, presidente do PSD e líder da Aliança Democrática (AD), a exerceu o seu direito de voto na Escola Primária n.º 2, em Espinho.

Luís Montenegro fez também um apelo ao voto, notando que tem a expectativa de que “haja uma alta participação”, apesar de notar que as condições climatéricas na zona onde reside e onde votou “não estão famosas para as pessoas andarem na rua”, e fez votos para que o processo eleitoral “decorra com toda a normalidade e tranquilidade.”

Seguiu-se depois André Ventura, o único líder político a não evocar a celebração do cinquentenário do 25 de Abril, notando que “é importante não tornar nisto numa efeméride”.

À saída da Escola Básica do Parque das Nações, em Lisboa, o líder do Chega apelou também a que todos os portugueses vão votar. “Espero que não fiquem em casa, que exerçam o seu direito de voto, seja esse voto qual for. É um direito que temos”, disse.

Para último ficou Pedro Nuno Santos, que apesar de estar previsto ir votar pelas 11 horas na Escola Básica 2, 3 de Telheiras, em Lisboa (na mesma escola onde Inês Sousa Real também votou), apenas exerceu o seu voto pelas 12 horas.

“Se conseguirmos que os portugueses votem, participem, deem a sua opinião através do voto, participem na decisão coletiva, é uma vitória para a democracia”, referiu o líder do PS, notando que este “é um dos maiores dias da nossa vida coletiva ao qual não devemos falhar” e que por isso “não devemos deixar para os outros a decisão de futuro que queremos para nós.”

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Afluência às urnas até ao meio-dia acima das últimas eleições. Votaram 25,21% dos eleitores inscritos

Até às 12h votaram mais de 2,7 milhões de eleitores. Trata-se de um número 8,3% acima dos números registados nas eleições anteriores realizadas em janeiro de 2022.

Os portugueses estão a afluir às urnas a um ritmo mais elevado do que nas últimas eleições legislativas, realizadas a 30 de janeiro de 2022. Até ao meio-dia deste domingo, tinham votado 25,21% dos 10.819.122 eleitores inscritos, segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI) recolhidos nas cerca de 13 mil mesas de votos disponíveis.

Trata-se de 1,94 pontos percentuais acima da taxa de afluência de 23,27% registados nas eleições legislativas de 2022 também até às 12h de 30 de janeiro, cujas eleições terminaram com uma taxa de abstenção final de 48,54%, segundo dados da Comissão Nacional de Eleições.

“Há um pequeno acréscimo. É um sinónimo de maior participação. Vamos ver se ao longo do dia a participação se mantém“, refere Fernando Anastácio, presidente do Conselho de Nacional de Eleições.

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As assembleias de voto para as eleições legislativas abriram às 8 horas deste domingo em Portugal Continental e na Madeira, e encerrarão às 19 horas. Após essa hora só podem votar os eleitores que se encontrem na assembleia de voto. Nos Açores, as mesas de voto abriram e vão encerrar uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

Fernando Anastácio revela que “todas as mesas abriram às 8 da manhã”, salientando que isso “é um fator muito significativo e a registar.”

Segundo a Comissão Nacional de Eleições estão registados 10.819.122 eleitores, menos 1.215 do que nas anteriores legislativas, em 2022. Quase um terço dos eleitores estão localizados em Lisboa e no Porto, que em conjunto agregam mais de 3,5 milhões de pessoas. No canto oposto está Portalegre com pouco mais de 93 mil eleitores registados.

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“É fundamental que ninguém fique em casa”, apela António Costa para reduzir a taxa de abstenção

O primeiro-ministro demissionário apelou a que todos os portugueses vão votar porque é importante "expressar a confiança nas nossas instituições."

António Costa juntou-se ao coro de vozes que têm aproveitado para apelar a que todos os portugueses expressem a sua opinião política votando nestas eleições.

“Decididos ou não estando decididos, não deixem de votar, porque mesmo que o voto não seja neste ou naquele partido, é um voto”, que, segundo o primeiro-ministro demissionário, “é importante para expressar a confiança nas nossas instituições.”

António Costa recorda também que este ano celebra-se o cinquentenário aniversário de democracia “e que não há forma melhor que celebrar a nossa democracia que exercendo o direito de voto.”

Por essa razão, António Costa refere que “o apelo que faço é que votem, escolham, decidam”, lembrando que há uma oferta diversificada e por isso, cada um na sua consciência, saberá qual é solução para o futuro do nosso país”.

Além disso, o primeiro-ministro demissionário lembrou “há quase 30 anos que não tenho um dia eleitoral que não seja candidato”, e salientou que “se o resultado não for bom”, “irei expressar a minha solidariedade” indo ao Altis, onde o PS irá acompanhar os resultados eleitorais. Mas “se o resultado for o que eu desejo, ninguém precisará de mim para a festa”, revelou António Costa aos jornalistas.

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“É o dia maior da nossa Democracia”, lembra Pedro Nuno Santos

O líder do Partido Socialista fez um apelo para que os portugueses votem nestas eleições legislativas, lembrando que "se conseguirmos que participem é uma vitória para a democracia."

O secretário-geral do Partido Socialista (PS) votou na Escola Básica 2, 3 de Telheiras, em Lisboa, pouco depois das 11h30. À saída da assembleia de voto, Pedro Nuno Santos lembrou que o dia de hoje, das eleições legislativas “é o dia maior da nossa democracia”.

“Se conseguirmos que os portugueses votem, participem, deem a sua opinião através do voto, participem na decisão coletiva, é uma vitória para a democracia”, referiu o líder do PS, notando que este “é um dos maiores dias da nossa vida coletiva ao qual não devemos falhar” e que por isso “não devemos deixar para os outros a decisão de futuro que queremos para nós.”

Pedro Nuno Santos refere também que “hoje é um dia importante para construirmos o nosso futuro sem darmos um passo atrás”, lembrando que “é muito importante continuarmos a avançar e é muito importante que as pessoas que possam participar, devem participar neste dia que é um dia muito importante para todos os nos.”

Sem tecer comentários sobre eventuais cenários e resultados que possam advir das eleições, revela apenas que está “alegre e contente, com a possibilidade de exercermos o nosso direito de voto, na expectativa que os portugueses exerçam o direito de voto em massa, que é assim que se valoriza a democracia e as nossas escolhas.”

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“Estou muito tranquilo e muito otimista”, refere Luís Montenegro depois de exercer o seu direito de voto

O líder da Aliança Democrática fez ainda apelo ao voto e lembrou que o dia "deve ser marcado pela alegria, pela esperança, pelo futuro."

Poucos minutos depois das 11 horas da manhã deste domingo, Luís Montenegro exerceu o seu direito de voto na Escola Primária n.º 2, em Espinho. “Estou muito tranquilo e muito otimista”, reforçando também o “respeito pela manifestação que cada um irá expressar numa cabine como esta [cabine de voto].”

Luís Montenegro destacou ainda que o dia de hoje “deve ser marcado pela alegria, pela esperança, pelo futuro. É isso que se espera que a vontade popular possa expressar e, a partir de amanhã, nascerá esse futuro.”

É a primeira vez que Montenegro não concorre pelo círculo de Aveiro. A primeira vez que foi eleito deputado parlamentar da Assembleia da República foi em 2002 justamente pelo ciclo de Aveiro e duas décadas depois foi eleito presidente do PSD nas eleições diretas com mais de 70% dos votos.

O líder da Aliança Democrática fez também um apelo ao voto, notando que tem a expectativa de que “haja uma alta participação”, apesar de notar que as condições climatéricas na zona onde reside e onde votou “não estão famosas para as pessoas andarem na rua”, e fez votos para que o processo eleitoral “decorra com toda a normalidade e tranquilidade.”

Luís Montenegro irá passar o resto do dia em família, almoçará em Espinho e depois irá deslocar-se para Lisboa para assistir à noite eleitoral no Epic Sana Marquês Hotel após as 18 horas.

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Lucros da petrolífera saudita Aramco caíram 24,7% em 2023 para 111 mil milhões

  • Lusa
  • 10 Março 2024

A petrolífera saudita Aramco alcançou o segundo maior lucro da sua história e anunciou que irá aumentar em 30% os dividendos.

A petrolífera saudita Aramco registou, no ano passado, lucros líquidos de cerca de 111 mil milhões de euros (121,3 mil milhões de dólares), uma queda de 24,7% relativamente ao período homólogo, anunciou a empresa este domingo em comunicado.

Segundo a Aramco, estes são “os segundos maiores lucros da sua história”, apesar da queda em relação a 2022.

Os resultados da empresa saudita em 2023 deveram-se, segundo a empresa, à sua “flexibilidade operacional, fiabilidade e base de produção de baixo custo” que lhe permitiram fazer face a um cenário global mais adverso, destacou.

Em 2022, o lucro líquido recorde de 161 mil milhões de dólares (147 mil milhões de euros) foi impulsionado pelo aumento dos preços do petróleo bruto devido à guerra na Ucrânia e ao aumento da procura por petróleo após a pandemia, uma variável que diminuiu ao longo do ano.

“O decréscimo homólogo pode ser atribuído à descida dos preços do petróleo bruto e dos volumes vendidos, bem como à redução das margens de refinação e dos produtos químicos, parcialmente compensada por uma diminuição dos royalties de produção durante o ano e por menores impostos sobre o rendimento” disse a empresa, no comunicado.

A petrolífera informou ainda que em 2023 aumentou o pagamento de dividendos em 30% em relação ao ano anterior e distribuiu 97,8 mil milhões de dólares (89,3 mil milhões de euros) em dividendos aos acionistas.

No comunicado, o presidente da Aramco, Amin Nasser, afirmou que “o segundo melhor resultado líquido da história” da empresa é o resultado da “resiliência e agilidade” do grupo, que por sua vez permitiu “fluxos de caixa saudáveis e elevados níveis de rentabilidade”.

Nesse sentido, referiu também que a empresa aumentou o seu investimento para criar maior valor e colocar a Aramco num futuro em que acredita que “o petróleo e o gás serão uma parte central do ‘mix’ de energia durante muitas décadas, juntamente com novas soluções”.

Em 2023, a Aramco produziu em média 12,8 milhões de barris de petróleo por dia e cumpriu 99,8% dos seus compromissos de entrega de petróleo bruto e outros derivados, garantiu.

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Da abertura das urnas à vitória da AD. Recorde aqui o domingo eleitoral

  • ECO
  • 10 Março 2024

Portugueses votaram este domingo para escolher a composição da Assembleia da República. Abstenção afundou face às legislativas anteriores. Aliança Democrática conseguiu a vitória, mas por muito pouco.

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