As organizações destacam o impacto positivo das terapias centradas na pessoa face ao envelhecimento da população

  • Servimedia
  • 9 Janeiro 2025

De acordo com a projeção do INE (2023-2041), em 2041 poderão existir mais de 14,5 milhões de pessoas idosas (14.558.557), 27,9% da população total de mais de 52 milhões de habitantes.

Perante o desafio para o setor dos cuidados, as entidades destacam as terapias dos Cuidados Integrados Centrados na Pessoa (CIPP), que dão prioridade à dignidade, à autonomia e ao bem-estar dos idosos, com base na personalização, na participação ativa e no respeito pelos direitos individuais.

Entre as entidades públicas, o Instituto do Idoso e dos Serviços Sociais (Imserso) elabora relatórios que avaliam a estrutura dos seus centros e propõem adaptações ao modelo AICP, com base em pesquisas e dados para otimizar os resultados.

O Ministério dos Direitos Sociais e da Agenda 2030 desenvolve iniciativas como a Plataforma Vidas, que promove projetos-piloto centrados na autonomia e na participação ativa das pessoas idosas e vulneráveis. Centra-se na criação, investigação e avaliação de modelos de cuidados que colocam a pessoa no centro.

A Fundação DomusVi, através da Vidas com História, recolhe as experiências pessoais dos residentes dos centros DomusVi sob a forma de “livros de vida”, envolvendo familiares e profissionais. Até à data, já participaram mais de 800 idosos, promovendo a autoestima e a atenção personalizada. Desenvolvido com a colaboração da Envita, tornou-se uma metodologia específica para estes centros.

A Fundación Pilares e a Lares Asociación promovem o Projeto AICP, que procura transformar os centros de cuidados, dando prioridade à autonomia e à diversidade, ao mesmo tempo que melhora a qualidade de vida e muda a perceção social dos cuidados. Este modelo aplicado aos lares de idosos consiste em passar do modelo institucional para o modelo de lar aberto à comunidade e convertê-los em pequenas unidades de coabitação.

Os especialistas concordam que o modelo AICP é fundamental para responder a estes desafios, melhorar a qualidade de vida dos idosos, aliviar a carga dos cuidadores e promover um envelhecimento digno e ativo.

 

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