Hoje nas notícias: Justiça, Luís Montenegro e “cartel da banca”

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Portugal tem “uma cultura não de corrupção, mas de desleixo e de falta de planeamento”, considera Filipa Calvão, que está à frente do Tribunal de Contas há quatro meses. A empresa familiar do primeiro-ministro tinha 340 mil euros em dinheiro em caixa e depósitos bancários no final de 2023. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

“Não temos uma cultura de corrupção, mas de desleixo”

A nova presidente do Tribunal de Contas, Filipa Calvão, vê em Portugal “uma cultura não de corrupção, mas de desleixo e de falta de planeamento”. “Se sabemos que há um contrato que acaba no final de 2025, então no início do ano há que começar a preparar um novo procedimento de contratação”, diz a responsável, que chegou ao cargo há quatro meses, em entrevista conjunta à Renascença e ao Público. Filipa Calvão considera também que o contexto autárquico “por força da proximidade em relação à população e, portanto, às empresas, é porventura mais atreito a atos menos conformes com a lei”, devido à “falta de preparação dos serviços de apoio [para lidar com a contratação pública].

Leia a entrevista completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Empresa da família de Montenegro tinha 340 mil euros em dinheiro em depósitos

A Spinumviva, empresa da família de Luís Montenegro, tinha dinheiro em caixa e depósitos bancários no total de 340 mil euros no final de 2023. Entre 2021 e 2023, apesar de ter registado uma faturação de 718 mil euros, a totalidade de gastos com pessoal foi apenas de 92 mil euros, ou seja, representaram apenas 13% do volume de negócios da empresa com a prestação de serviços. Nesses três anos, cada um dos gerentes (todos da família do atual primeiro-ministro) terá recebido um salário na ordem de mil euros brutos por mês.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Ministério Público pede anulação do acórdão do Cartel da Banca que ditou prescrição

O Ministério Público (MP) pediu a anulação do acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que, em 10 de fevereiro, declarou prescrito o processo do “cartel da banca”, fazendo, assim, cair as coimas de 225 milhões de euros aplicadas na primeira instância aos principais bancos portugueses por violação das regras da concorrência. O pedido para anular o acórdão da Relação deu entrada neste mesmo tribunal na segunda-feira, em que o MP contesta a interpretação de que as contraordenações se encontram prescritas desde fevereiro de 2024, disse o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

CEO da Super Bock: “Excesso de burocracia e regulamentação criam fortes barreiras às empresas” no seu crescimento na Europa

Rui Lopes Ferreira, CEO do Super Bock Group, concorda com o “relatório Draghi”, dizendo que “falta dimensão (…), agilidade de processos e discriminação positiva para as empresas investirem e evoluírem em ecossistema virtuoso que potencia o crescimento das empresas”. “O excesso de burocracia e regulamentação cria fortes barreiras às empresas no seu caminho de crescimento na Europa”, aponta, em entrevista, o líder do grupo que é o maior exportador português de cervejas. Para Lopes Ferreira, Portugal precisa de aplicar a trilogia “investimento, inovação e educação” para “estimular a produtividade”, “fomentar o crescimento e um desenvolvimento harmonioso”.

Leia a entrevista completa no Jornal Económico (acesso pago)

Risco nos EUA deixa dívida europeia mais atrativa

A economista-chefe do BNP Paribas, Isabelle Mateos Y Lago, considera que as políticas económicas do novo Presidente norte-americano, que ganharam a designação de “Trumponomics”, não devem enfraquecer a Europa e podem até ter o efeito oposto. “A Europa foi construída através de crises”, lembra a responsável. Outros players do setor financeiro, como Felix Freund, líder do segmento de dívida de países desenvolvidos da Abrdn, também se mostra mais otimista em relação ao mercado da dívida europeia. Com os efeitos das tarifas que Donald Trump quer impor à União Europeia (UE) a parecerem ser mais prejudiciais para o mercado obrigacionista norte-americano do que para o europeu, o aumento das tarifas, maior controlo de imigração e mais investimento pode levar a uma subida da inflação.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

 

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