⛽ Gasolina vai descer para a semana, mas o diesel não mexe
A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,659 euros por litro de gasóleo simples e 1,758 euros por litro de gasolina simples 95.
Os preços dos combustíveis vão voltar a mexer na próxima semana. A gasolina deverá descer 1,5 cêntimos e o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, não deverá sofrer alterações, de acordo com os dados publicados pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP).
Quando for abastecer, continuará a pagar 1,659 euros por litro de gasóleo simples e passará a pagar 1,758 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.
Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.
Esta semana, o gasóleo subiu 1,3 cêntimos e a gasolina 0,1 cêntimos, um desempenho inferior às expectativas do mercado, que apontavam para uma subida de dois cêntimos do diesel e a manutenção dos preços da na gasolina.
O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira a descer 0,99% para os 75,72 dólares por barril mas caminha para uma subida semanal devido a preocupações com interrupções no fornecimento na Rússia e uma perspetivas mais positivas relativamente à procura nos Estados Unidos e na China. Em causa está um aumento de 2% esta semana – o maior avanço semanal desde o início de janeiro — uma tendência que se mantém pela segunda semana, após três semanas de queda.
Este desempenho surge num contexto de crescente incerteza sobre o fornecimento. No início da semana, a Rússia reportou uma queda de 30% a 40% no fluxo de petróleo pelo Consórcio do Oleoduto Cáspio, uma importante rota de exportação de crude do Cazaquistão, após um ataque de drones ucranianos a uma estação de bombagem. Por outro lado, a retoma das exportações da região do Curdistão do Iraque permanece incerta, já que a Turquia, que opera o porto de Ceyhan, ainda não recebeu confirmação do Iraque. Além disso, a OPEP+ sugeriu adiar os aumentos da oferta, citando um mercado frágil e dificuldades passadas para atingir as metas de redução da produção.
No entanto, os preços do petróleo enfrentaram uma pressão descendente devido à perspectiva de alívio das tensões entre os EUA e a Rússia e a possíveis conversações de paz sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o que poderá eventualmente reduzir as sanções à Rússia e restaurar totalmente as suas exportações de petróleo.
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