FEP alerta para a baixa participação política dos imigrantes
FEP destaca, num estudo, o "elevado" potencial político dos imigrantes em Portugal. E refere que os partidos políticos devem incentivá-los a participar na vida política.
Um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) conclui que a baixa participação política dos imigrantes em Portugal está a limitar a sua integração social e a favorecer os discursos populistas anti-imigração.
Esta análise do Gabinete de Estudos Económicos, Empresariais e de Políticas Públicas (G3E2P) da FEP destaca ainda o “elevado” potencial político dos estrangeiros residentes, uma vez que se podem naturalizar após cinco anos de residência, tendo, por isso, “direitos políticos quase equivalentes aos cidadãos nativos”.
O estudo refere ainda que “apesar de constituírem 9,8% da população residente em 2023, os estrangeiros só representam 0,3% dos recenseados”. Uma situação que explica a “fraca atenção dos partidos políticos a este segmento eleitoral e a exploração populista do tema da imigração“.
Face a este relatório, o diretor da FEP, Óscar Afonso, defende que “incentivar a participação eleitoral e partidária dos imigrantes reforçará a sua integração e permanência no país, as quais são cruciais para o seu crescimento económico”.
Aliás, reitera Óscar Afonso, “a participação dos imigrantes na vida política deve ser incentivada pelos partidos políticos no seu recrutamento e no apelo ao recenseamento e exercício do direito de voto”.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
FEP alerta para a baixa participação política dos imigrantes
{{ noCommentsLabel }}