UGT associa-se ao CCOO e apela a uma concentração do setor das telecomunicações na Europa para o tornar mais forte
A secção de Comunicações e Cultura da UGT emitiu um comunicado em que apela à concentração do setor das telecomunicações na Europa.
A secção defende que a região precisa de “desenvolver um sistema circulatório completo e funcional para regressar à vanguarda da competência técnica, o que nos dará uma soberania tecnológica que é hoje considerada indispensável no contexto de uma nova ordem mundial”.
Neste sentido, junta-se à reivindicação das Comisiones Obreras (CCOO), que emitiu recentemente um comunicado no qual pede à União Europeia que “simplifique o quadro regulamentar digital, favoreça as consolidações e dê autonomia a um serviço essencial que abrange domínios tão comprometidos como a defesa das liberdades ou a segurança dos próprios Estados”.
Na mesma linha, a UGT salienta que “a forma mais rápida de atingir este objetivo é a consolidação, entendida na sua expressão mais ampla”. “A regulamentação e a legislação devem mudar para favorecer os movimentos e as alianças em todo o ecossistema digital europeu”, conclui o documento.
Assim, consideram que a regulamentação atual “se tornou cada vez mais ineficaz”, com uma “tendência inexplicável e imparável para favorecer o operador que menos investe e menos inova”, tornando-se “um muro intransponível para todas as telecomunicações espanholas e europeias”. Desta forma, o sindicato exige que as grandes empresas do sector concorram “em pé de igualdade com as suas congéneres americanas e asiáticas”.
Estas exigências estão em sintonia com as feitas pelas grandes empresas do sector. A este respeito, Marc Murtra, presidente da Telefónica, pediu às autoridades europeias, na sessão de abertura do MWC em Barcelona, que “adaptem as suas regulamentações e objetivos para permitir a consolidação tecnológica e das telecomunicações”.
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