Dinamarquesa Impact Commerce prevê investir mais 10 milhões de euros em Portugal

A consultora internacional especializada em e-commerce, que tem um escritório em Évora, vai alocar este valor sobretudo para recrutamento. Há potencial para duplicar equipa em três anos, diz diretor.

A consultora dinamarquesa Impact Commerce planeia investir mais 10 milhões de euros, nos próximos três anos, para expandir a presença em Portugal, onde opera desde 2017. A empresa especializada em consultoria para comércio eletrónico (e-commerce) e engenharia de software vai utilizar a verba para aumentar a equipa para uma centena de pessoas.

“Vamos apostar no recrutamento de trabalhadores experientes e formação de colaboradores”, afirmou esta terça-feira José Balça, sócio e diretor-geral da Impact Commerce em Portugal, em declarações aos jornalistas, em Lisboa.

Apesar de não ter um objetivo específico de contratações, o diretor-geral da Impact Commerce Portugal considera que há potencial para, nos próximos três anos, duplicar a equipa nacional de 50 para 100 pessoas. As funções dos próximos recursos humanos da empresa serão, essencialmente, as mesmas de que compõem agora o grupo: programadores (engenheiros de software front-end), consultores de gestão e gestores de projeto (project managers).

Nos últimos cinco anos, a operação portuguesa faturou mais de 10 milhões de euros e, nos últimos três anos, investiu mais de sete milhões de euros.

Entre os clientes estão marcas como Renova, Navigator, Ericeira Surf & Skate ou a Associação Nacional de Farmácias (ANF), que contratam os consultores e programadores da empresa nórdica para desenvolverem os seus websites e apps, através de programas/aplicações como Adobe, Shopify, Commercetools e Salesforce.

Fundada na Dinamarca em 1998, a Impact Commerce é um grupo composto por mais de 400 colaboradores espalhados pela Dinamarca, Suécia, Portugal, Sérvia e Índia. A subsidiária nacional tem sede em Évora, a partir de onde trabalham menos de metade dos trabalhadores do país, dada o modelo híbrido.

A direção da empresa deu esta tarde uma conferência de imprensa para apresentar a primeira edição do Omnichannel Index Portugal, que avalia como as marcas tiram proveito dos diversos canais para vendas, cuja base é o relatório que é elaborado há mais de uma década nos países nórdicos. A versão portuguesa contou com o apoio da neerlandesa Adyen e a canadiana Shopify.

O estudo concluiu que há um “forte” desempenho das empresas portuguesas em três áreas-chave do omnicanal: a entrega no próprio dia, com 98% a oferecerem entregas no próprio dia nos grandes centros urbanos; a privacidade dos dados, com 98% a exibirem banners de consentimento, e a multiplicidade de soluções de pagamento e crédito com 90% a disponibilizarem pagamentos online através de soluções móveis.

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