BRANDS' ECOSEGUROS RandTech Computing acelera inovação no setor segurador

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  • 3 Abril 2025

A RandTech Computing lança soluções inovadoras para o setor segurador e aposta na expansão nos mercados de Angola, Portugal e Cabo Verde, com planos de crescer na Europa e além-Atlântico.

A RandTech Computing, um dos principais players no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o setor segurador, tem demonstrado uma trajetória de inovação e expansão constante. Em 2024, a empresa deu passos significativos, com o lançamento de novas plataformas que visam revolucionar a forma como as seguradoras operam.

Além disso, a RandTech tem-se destacado pela sua capacidade de adaptação e pela implementação de estratégias voltadas para a digitalização, otimização de processos e expansão para novos mercados.

Em entrevista, Rui Teixeira, CTO da Randtech Computing, partilha as principais inovações e desafios enfrentados, além de destacar o impacto de decisões como a adoção da semana de trabalho de quatro dias e o crescimento sustentável da equipa.

Em 2024, a RandTech Computing destacou-se com o lançamento de novas plataformas tecnológicas para o setor segurador. Quais foram os principais destaques ou avanços obtidos com essas soluções?

A audácia, essencial para qualquer inovação, faz parte do nosso DNA, como um dos nossos valores core. Em 2024, e a partir da experiência positiva que já tínhamos com o nosso software para a mediação e corretagem de seguros, Anybroker, lançamos o Anymod, que permite às seguradoras fornecerem a cada um dos seus canais, de forma segmentada, uma plataforma que apresenta única e exclusivamente funcionalidades e informações relevantes para esse mesmo canal – incluindo o seu contact center, já que inclui as funcionalidades de registo e monitorização de interações. A plataforma é pensada especificamente para a realidade daquele canal, mas é sempre unificada à experiência transversal que a seguradora quer transmitir.

O Anymod é focado em tarefas de visualização, com a possibilidade de serem feitos envios e pedidos de informação e de documentação ao core – mas agora, num ambiente muito mais simplificado (o que também confere uma segurança adicional ao core da seguradora). Ele ainda permite a calendarização de eventos coletivos, como reuniões, ou a gestão de tarefas, essenciais para um trabalho verdadeiramente organizado e profissional. Em paralelo, reforçamos o Anysigner – uma ferramenta digital que permite digitalizar, transferir e assinar/carimbar digitalmente documentos – e o já referido Anybroker, para lá de continuarmos a fazer crescer o nosso ERP para seguradoras, Anywhere+.

Não é de estranhar, por isso mesmo, que tenhamos ficado em 17º lugar no ranking Fast 50, da Deloitte, para as empresas com o crescimento mais acelerado do ano e no top 5% do scoring PME.

A mudança para as novas instalações na Boavista foi um marco para a empresa este ano. Como é que esse espaço tem contribuído para a expansão da equipa e melhorias operacionais?

A falta de espaço começou a tornar as nossas antigas instalações num local complicado para trabalhar. O espaço era pequeno e a proximidade física dos colaboradores facilitava a desconcentração. Isto afetava tudo, desde o facto de termos de ter novos funcionários a partilhar secretárias até termos de estabelecer um horário para almoço, para permitir a toda a gente usar a copa.

Neste novo espaço, além de ser amplo para estarmos todos à vontade no nosso lugar, concentrados no que fazemos, temos ainda tudo o que faltava no outro: uma copa, mais espaçosa, que acomoda todos, salas – plural – de reuniões/formação, e uma área de lazer condigna, que acabou por ser sacrificada, nas instalações anteriores, conforme a equipa expandia. Agora, recuperamos esse espaço. Ainda estamos a pensar em diferentes abordagens para ele, mas por agora, voltamos a tê-lo – e com mais área do que antes.

Quais foram os desafios mais significativos enfrentados em 2024 e como a RandTech lidou com eles, especialmente no que diz respeito à expansão para novos mercados, como Cabo Verde?

Na realidade, em 2024 entramos em dois mercados novos, e não um, já que entramos – como bem disse, em Cabo Verde – mas também em Portugal (finalmente). Apesar de as nossas raízes estarem todas cá, não nos tínhamos ainda estreado na nossa própria terra.

Em relação a Cabo Verde estamos a concluir as configurações finais para a entrada em produção em 2025 de uma nova seguradora no mercado. Ela irá entrar em produção com o nosso ERP Anywhere+ que, na nossa ótica, está bastante avançado face ao paradigma daquele mercado geográfico. Esta entrada neste mercado também salienta a versatilidade do Anywhere+, que é multi-língua, multi-moeda e é flexível (outro dos nossos valores) para poder adaptar-se, por exemplo, à legislação de quaisquer geografias onde seja implantado.

Rui Teixeira, CTO da Randtech Computing
A adoção da semana de trabalho de quatro dias continua a ser um tema de destaque. Quais os impactos dessa iniciativa em termos de produtividade e retenção de talentos?

A semana de quatro dias foi uma decisão simples que o nosso Conselho de Administração tomou no final de janeiro de 2022 – mas que tem tido diversos desdobramentos que só reforçam o nosso compromisso com essa estratégia. A nível de retenção de pessoal o impacto é significativo – é mais difícil à concorrência «pescar» os nossos talentos. E isso, num setor como o do software, não é uma questão menor. Grande parte do sucesso dependeu do facto de termos um sistema – neste caso, uma intranet, o nosso Portal – que nos permite registar, com antecedência, as folgas (o que permite às chefias e às equipas organizarem melhor todo o trabalho).

O absentismo foi reduzido a praticamente zero: os nossos colaboradores podem usufruir do dia, seja para tratar de questões médicas ou burocráticas, sem ter de faltar e sem terem de nos dar explicações, expondo a sua vida pessoal desnecessariamente. Também é usado para formação, lazer, tempo de qualidade com os seus entes queridos ou mesmo voluntariado. Isso traz um maior sentimento de pertença na massa crítica interna e mais criatividade nas soluções porque o pessoal está mais descansado. O cliente não se ressentiu, nem a produtividade – logo, é para manter.

Não podemos, igualmente, ignorar o impacto positivo que isso traz para a empresa, que se reflete, por exemplo, na atenção que, em Dezembro de 2024, tivemos no mercado Brasileiro, já que fomos entrevistados por causa desse mesmo tema, por dois dos maiores órgãos de comunicação social locais (o Globo e a UOL).

Com a duplicação da equipa entre 2023 e 2024, quais são as expectativas de crescimento para 2025? Há planos de ampliar a atuação para outros mercados além de Portugal e Angola?

O nosso objetivo é crescer – sempre de forma sustentada. Não há qualquer interesse em fazer um «brilharete» e depois desaparecer do céu como um cometa que foi bonito, mas passou. Queremos ser uma estrela no firmamento, permanentemente a brilhar. Como referi, temos software extremamente versátil, em termos de configuração, personalização e escalonamento. Portanto, o nosso objetivo é expandir, para lá da CPLP – seja na Europa ou até mesmo do outro lado do Atlântico.

Que novos produtos ou tecnologias estão no pipeline para 2025, especialmente no campo dos ERPs e digitalização de processos no setor segurador?

Uma vez tendo criado um produto central como o Anywhere+, o nosso objetivo foi começar a criar outras aplicações, mas que fossem mais do que meros satélites. A partir das integrações, todos os nossos softwares conseguem ligar-se não só ao resto da constelação de produtos RandTech Computing, mas também a todos os restantes que existem no mercado. O nosso cliente pode usufruir das integrações já criadas ou requisitar novas, tailor-made.

Assim, o plano agora é duplo: por um lado, expandir o ecossistema, seja com novas declinações do Anymod, seja com novas aplicações de direito próprio, para cobrir mais necessidades, ainda não servidas até aqui. E, claro, ligá-las a mais e mais serviços, de modo a torná-las cada vez mais robustas. Ao mesmo tempo, a ideia é continuar a desenvolver e reforçar o que já existe – seja a expandir as funcionalidades do Anybroker ou modernizando alguns aspetos do Anywhere+.

Durante muito tempo, devido ao facto que começamos, de raiz, com uma tecnologia mais moderna do que aquela com que a concorrência se comprometeu, usufruímos das vantagens desses avanços para criar uma plataforma (o Anywhere+) muito mais robusta, sem deixar de ser escalável. O Anybroker, por exemplo, está nessa fase, com alguma da tecnologia mais dinâmica disponível neste momento.

Mas agora que estamos prestes a comemorar 10 anos de história, o Anywhere+ começa a acusar alguma latência. Portanto, temos planos para «modernizar» algumas partes do nosso Anywhere+ durante este ano. Preparem-se para grandes (boas) novidades.

Como é que a RandTech pretende continuar a promover a inovação tecnológica e a personalização para atender às crescentes necessidades do setor segurador?

Neste momento, sentimos que o mercado dos seguros está a tornar-se, tal como a banca há uns anos atrás, cada vez mais digital. Isto salienta a importância do setor se servir de bons parceiros tecnológicos. Mas é importante salientar que não bastam ser software houses. É muito diferente o tipo de apoio que uma software house genérica pode dar face ao de uma insurtech – que nasce e vive para o setor segurador, exclusivamente – como é o nosso caso. Nós compreendemos as seguradoras e falamos a sua linguagem porque esse é o nosso mercado. Isso torna a comunicação muito mais fluida – e os projetos mais rápidos de concretizar.

É por isso que somos capazes de, por exemplo, desenvolver uma plataforma que reduz substancialmente o time-to-market dos produtos dos nossos clientes. Priorizamos esse objetivo porque o cliente prioriza esse objetivo e estamos alinhados: como participamos das conversas, sabemos quais são as principais dores das companhias. Como tal, construímos já, de base, tendo em conta as suas prioridades delas.

Ao mesmo tempo – e desde a nossa génese – investimos na investigação e desenvolvimento de tecnologias, porque é importante desafiar o mercado e abrir-lhe perspetivas. Contudo, somos surpreendidos pelas ideias inesperadas que os nossos clientes nos propõem, quando estes se permitem sonhar alto. E é essa sinergia que torna todo este espaço profundamente aliciante e compensatório: há sempre um projeto, que não estava no nosso radar que, subitamente, nos aparece e somos levados, pela imaginação do nosso cliente, a um novo lugar a que a tecnologia nos permite chegar.

E sim, isto é um convite para quem nos está a ler entrar em contacto connosco, para nos desafiar. Tragam-nos os vossos sonhos. Nós traremos a nossa capacidade de os materializar.

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