Exclusivo Startup World Cup chega a Portugal. Startups podem ganhar um milhão de dólares

50 startups nacionais serão pré-selecionadas e 15 irão competir por um lugar na Grand Finale em São Francisco. Poderão ganhar um milhão de dólares na competição que chega agora a Portugal.

Da esquerda para a direita, Manuel Teixeira Magalhães (diretor comercial & parcerias); Nuno Cepêda (diretor de marketing & comunicação); Sónia Magalhães (diretora de inovação & ecossistema) e Rui Sales Rodrigues (diretor executivo).

As startups nacionais vão ter a oportunidade de ganhar um milhão de dólares em investimento se ganharem o pitch que se vai realizar em Silicon Valley, nos Estados Unidos, com a entrada do Startup World Cup em Portugal. A competição presente em 70 países, chega ao país pelas mãos da Pegasus Tech Ventures e “reflete a crescente relevância do país como centro europeu de inovação e empreendedorismo”. A primeira edição realiza-se em setembro, na Unicorn Factory, em Lisboa.

“A chegada da Startup World Cup a Portugal reflete a crescente relevância do país como centro europeu de inovação e empreendedorismo, apoiado por um ecossistema de inovação dinâmico e em crescimento”, afirma Rui Sales Rodrigues. “Esta iniciativa, que combina uma competição de pitch com uma conferência, e está presente em mais de 70 países, reforça a posição estratégica de Portugal como hub de negócios, inovação e networking internacional, evidenciando o talento e o potencial das startups portuguesas no cenário global”, reforça o diretor executivo da Startup World Cup em Portugal, ao ECO.

Com mais de 100 etapas regionais, a Startup World Cup é uma competição global em que startups, investidores, business angels, analistas de mercado e empresas juntam-se para discutir negócios e soluções em setores como a saúde, energia, educação, finanças, entretenimento e tecnologia, com o objetivo de ligar ecossistemas regionais de inovação com Silicon Valley. Anualmente, recebe cerca de dez mil candidaturas de startups em eventos nos seis continentes, envolvendo mais de 50 mil participantes.

“Estamos muito entusiasmados por finalmente chegar a Portugal, um país com um ecossistema de inovação vibrante e uma cultura crescente de empreendedorismo e investimento”, diz Anis Uzzaman, fundador e CEO da Pegasus Tech Ventures.

Esta iniciativa [Startup World Cup], que combina uma competição de pitch com uma conferência, e está presente em mais de 70 países, reforça a posição estratégica de Portugal como hub de negócios, inovação e networking internacional, evidenciando o talento e o potencial das startups portuguesas no cenário global.

Rui Sales Rodrigues

Diretor executivo da Startup World Cup em Portugal

Em Portugal, a primeira edição realiza-se a 10 e 11 de setembro, na Unicorn Factory Lisboa. Durante os dois dias de evento, um grupo de jurados, organizações líderes e parceiros institucionais, vão avaliar o potencial de 50 startups pré-selecionadas e eleger 15 semifinalistas que irão competir por um lugar na Grand Finale, a 17 de outubro, em São Francisco.

“É uma oportunidade única para as startups portuguesas aumentarem a sua visibilidade a nível nacional e internacional”, argumenta Rui Sales Rodrigues. O diretor executivo da competição em Portugal explica como. “O evento proporciona acesso direto a investidores e empresas de referência, bem como mentoria especializada e ampla exposição mediática. As startups poderão ainda competir por um lugar na final em Silicon Valley, em outubro, com a possibilidade de conquistar um prémio de um milhão de dólares em investimento direto — um impulso decisivo para o seu crescimento”, diz.

Mais, as startups ficarão integradas “na base de dados de deal flow da Pegasus Tech Ventures, uma venture capital americana de referência [tem dois mil milhões de dólares de ativos sob gestão] tornando-as visíveis para toda a sua rede global de investidores, independentemente do resultado do concurso”, diz.

Desde o seu arranque, em 2010, a Startup World Cup já avaliou “dezenas de milhares de startups nas suas edições globais e regionais, proporcionando visibilidade e oportunidades de investimento através da rede da Pegasus Tech Ventures”, destaca Rui Sales Rodrigues.

Alguns dos mais de 35 parceiros corporativos da Pegasus incluem ASUS, Aisin, SEGA, Sojitz e NGK Spark Plugs. Essas empresas podem ter acesso a mais de 200 empresas do portefólio Pegasus, como a SpaceX, Airbnb, SoFi, Doordash, 23andMe, Bird, Color, Carbon, entre outras.

Rui Sales Rodrigues destaca alguns “casos de sucesso” de startups que participaram na competição. É o caso da vencedora no ano passado, a EarthGrid, que desenvolveu uma “tecnologia de escavação por plasma que permite perfurar túneis até 100 vezes mais rápido e com custos 90% inferiores”. No inicio do ano, “o financiamento total da EarthGrid atingiu 31 milhões de dólares, distribuídos por sete rondas, sendo a mais recente uma competição de planos de negócios realizada a 8 de janeiro de 2025”, descreve.

Um ano antes, o prémio foi para a Aillis, startup especializada em tecnologia de saúde com inteligência artificial para diagnóstico de doenças respiratórias, “já captou mais de 50 milhões de dólares”; e, em 2022, para a SRTX, empresa “focada em têxteis ultraduráveis, com mais de 120 milhões de dólares angariados, reconhecida pela sua inovação tecnológica e compromisso com a sustentabilidade no setor da moda”.

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