Liderança feminina e as mulheres fortes da “Casa Ermelinda Freitas”. ECO magazine de abril nas bancas
O ECO magazine de abril chega às bancas, numa edição especial sobre liderança feminina, com destaque para a entrevista com Leonor e Joana Freitas, a quarta e quinta geração da Casa Ermelinda Freitas.
“As mulheres habituaram-se a ser muito lutadoras e a conseguir chegar lá”. A afirmação é de Leonor Freitas, CEO da Casa Ermelinda Freitas, na grande entrevista desta edição especial do ECO magazine dedicada à liderança feminina.
Aos 73 anos, Leonor Freitas está a fazer a transição de poder para a sua filha Joana, a quinta geração da Casa Ermelinda Freitas, empresa centenária que sempre foi marcada pela liderança feminina.
Nesta grande entrevista, a empresária recorda o seu regresso a casa no final da década de 90, após a morte do pai e numa tentativa de ajudar a mãe, que acabou por resultar no grande impulso que ditou o crescimento da marca de vinhos Casa Ermelinda Freitas.
Com a filha Joana, falou com o ECO magazine acerca do vinho, da família, da partilha de poder e da importância da liderança feminina, num mundo ainda cheio de desafios para se atingir a igualdade de oportunidades.
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Numa altura em que nos Estados Unidos estão a acabar com as suas políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), navegando ao sabor da corrente impulsionada pela Administração Trump, fomos ouvir empresárias, fundadoras de startups e gestoras de topo sobre o impacto que antecipam que o fim destas políticas possa vir a ter na Europa e em Portugal. Hoje, a disparidade salarial de género continua a aumentar e apenas 27% das mulheres em Portugal ocupam cargos de liderança. A ler no Capital: “Dos EUA sopram ventos anti-DEI. E agora mulheres?”.
Na opinião, ouvimos Cristina Siza Vieira (Associação da Hotelaria de Portugal), Vera Pinto Pereira (EDP) e Inês Oom de Sousa (Fundação Santander) sobre os desafios que antecipam no mundo do trabalho e para as lideranças femininas e o seu papel na dinamização da economia.
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Depois mergulhamos na indústria e rumamos a Caldas das Taipas, a dez quilómetros de Guimarães, mais especificamente à Herdmar. A empresa familiar — uma das maiores produtoras europeias de cutelaria a atravessar uma fase de “renascimento” enquanto player industrial, liderada por Clara Marques — já produziu talheres para a Casa Branca ou para celebridades como Cameron Diaz. A reportagem pode ser lida (e vista) no Chão de Fábrica: “Herdeiros ‘metem a colher’ na Herdmar”.
Nesta edição especial dedicada à liderança feminina ouvimos Mulheres com ECO. Advogadas, empreendedoras, mulheres da comunicação, da publicidade ou CEO, estas mulheres líderes falam sobre os desafios que (ainda) hoje enfrentam no mercado de trabalho onde a paridade de género está longe de ser atingida. O estabelecimento de quotas é uma ferramenta aceleradora para
a mudar a atual desigualdade de género na liderança das empresas e combater o fosso salarial entre homens e mulheres que ainda persiste, acreditam. Mas não só. Mais mentoria ou criação de redes de apoio são algumas das sugestões apontadas por estas Mulheres com ECO para mudar o status quo.
Há ainda espaço nesta edição para analisar a volatilidade nas bolsas que gera receios, mas também abre portas únicas para investidores. Fomos analisar as oportunidades em Portefólio Perfeito: “Mercados nervosos são oportunidades para investidores inteligentes”.
E revelamos um novo projeto no setor de jogos nacional: um espaço âncora a Norte para este setor que já gera 50 milhões de euros de volume de negócios. Pode conhecer melhor o projeto em Saber Fazer: “Game on. Há uma ‘Casa de Gaming’ a nascer em Gaia”.
O ECO magazine traz também os contributos das diversas marcas que fazem parte do universo ECO.
“Quo vadis, lixo?” é o tema desta edição do Local Online onde fazemos uma radiografia ao estado dos aterros municipais, alguns deles a atingir a capacidade máxima já em 2025; enquanto em Trabalho by ECO a análise incidiu sobre o teletrabalho como benefício: “Teletrabalho. Só para as ‘estrelas’ das equipas?”.
“IA nos seguros. Torna as indemnizações menos justas?” é o tema no ECO Seguros; Já “O futuro dos megaprocessos. Reformar ou eliminar?” é a proposta de leitura da Advocatus.
Em Capital Verde fomos ver como as operadoras estão a tornar a indústria solar mais sustentável: “Abelhas, vinha e gado. Os painéis solares estão (ainda) mais verdes”; em Fundos Europeus analisamos o plano de transformação do Banco de Fomento: “1.000 dias para dar a volta ao Banco de Fomento”; e em +M “Na publicidade, os mais velhos não entram. Uma oportunidade perdida para as marcas?”.
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A marca Fora de Série volta a marcar presença nesta nova edição em banca com propostas que fazem sonhar e refletir sobre os negócios do setor do luxo. Fomos ao Marlene experimentar o menu de 12 momentos criado pela chef estrelada do momento, Marlene Vieira e o resultado pode ser saboreado em “É preciso coragem para pôr mulheres à frente dos negócios”.
Pedimos a três experts em vinhos para selecionarem os imperdíveis, aqueles cujo aroma e paladar vamos levar connosco para a eternidade. De Rieslings a Chardonnays, prepare a garrafeira em “Vinhos que não podemos morrer sem saborear”.
Rumamos ao Dubai numa viagem para todos os sentidos, terapias revigorantes e uma gastronomia vibrante. A conhecer melhor “Entre o ritmo frenético e o silêncio (uma jornada de wellness no Dubai)”.
“Espero que daqui a 200 anos a Leitão tenha lojas noutro planeta” atira Jorge Leitão. Em entrevista, o sócio-gerente da Leitão & Irmão, joalheira portuguesa com mais de 200 anos de história, fala dos planos para o futuro da antiga joalheira da Coroa.
Celebramos o tempo com Nikita Choraria e a Pro Hunter em “O tempo na palma da mão (a jornada de Nikita Choraria na relojoaria de luxo)” e viajamos com Smart #3 Brabus “O SUV elétrico mais irreverente do mercado”.
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Editorial
O Dia da Marmota
No filme “Groundhog Day”, conhecido entre nós como “Feitiço do Tempo”, Bill Murray é um cansado jornalista televisivo que dá por si a reviver todos os dias o mesmo dia. Ficou encalhado, acorda sempre ao som da mesma música de Sonny & Cher e, faça o que faça, na manhã seguinte tudo está igual, exatamente no mesmo ponto que 24 horas antes.
Vivemos nós, também, uma espécie de Dia da Marmota (a tal groundhog), em que não conseguimos andar para a frente.
Há inúmeros exemplos na nossa vida pública (e nem vou pegar nesta inenarrável crise política que nos levará em breve, de novo, às urnas). Um deles acaba por servir de mote a esta edição especial do ECO magazine. Falamos de liderança feminina mas, mais do que isso, é tempo de voltar aos básicos, e falar mesmo de igualdade de género, não apenas no topo.
Com a ascensão ao poder do trio Trump, Musk & Vance, aquilo que era uma corrente de trolls de internet e de pessoas ressabiadas com o “progresso” em geral ganhou contornos institucionais, de políticas públicas. Ansiosos por destruir toda e qualquer bandeira dos democratas — mesmo que tal não cause mal algum — as políticas de diversidade foram as primeiras a serem derrubadas. Há uma espécie de febre revanchista de um homem branco que se sente ameaçado, e que quer tudo travar, tudo destruir, tudo regredir, tudo parar, num dia que começa sempre com a mesma música de Sonny & Cher.
Os alvos são os óbvios, começando pelos estrangeiros, imigrantes, pessoas LGBT, negros e, cada vez com mais desfaçatez, pessoas genericamente pobres (ironicamente, algumas comunidades que elegeram Trump). É uma corrente que prima pela ausência de mulheres fortes, e as que estão na linha da frente não perdem a oportunidade de reforçar o papel que acham que as mulheres devem ter: família primeiro, depois o esposo, depois logo se vê.
Com esta mudança política no país mais poderoso do mundo, as políticas de diversidade e inclusão foram sendo abandonadas por algumas grandes empresas, desejosas de cair nas boas graças do vingativo Trump, que é moço para as perseguir apenas por não gostar de alguns dos seus valores inclusivos declarados. Tudo muda, e também isto mudará. Quando os fanáticos MAGA finalmente caírem em desgraça, e cairão, lá voltarão as empresas que agora recuam a apregoar aos sete ventos a sua preocupação com a diversidade e a inclusão. É bom que não nos esqueçamos de quem são, que não nos esqueçamos deste momento. Como diz o grande Groucho Marx: “Estes são os meus valores! Se não gosta, tenho outros.” Mas Groucho era apenas um comediante e não tinha o poder de potencialmente impactar milhões de pessoas.
No que toca às mulheres, não bastava viver num permanente Dia da Marmota (que progressos reais fizemos desde 1993, quando o filme saiu?), e levam agora com uma efetiva regressão dos seus direitos.
Nesta edição, dizemos com o nosso trabalho de que lado estamos. Que todos, no seu dia a dia, possam fazer a sua parte. O mundo está assustador, mas também isso passará.
Tiago Freire — Subdiretor
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