Exclusivo Founders Founders acelera startups para fazerem ‘big bang’

As candidaturas para o programa de aceleração Big Bang Bada Boom começam esta segunda-feira. O programa começa a acelerar a 6 de maio.

A Founders Founders quer ajudar 15 startups a dar o salto de crescimento até 10 milhões de euros de faturação e, para isso, acaba de lançar o programa de aceleração Big Bang Bada Boom. As candidaturas para o programa, financiado pelo PRR, começam esta segunda-feira. O programa acelera a 6 de maio.

Com oito anos, a Founders Founders é uma incubadora late stage — atualmente no seu espaço físico no Porto tem 20 empresas incubadas —, com mais de 100 startups, tendo a comunidade física e os alumni já angariado 1,29 mil milhões de euros e concretizado 27 exits. “No passado fizemos alguns programas de formação para as empresas e sentimos que estamos num momento, nós e o mercado, de lançar este programa de aceleração, o Big Bang Bada Boom“, diz Miguel Albuquerque, diretor executivo da Founder Founders, ao ECO.

“Isto porque a nossa comunidade também cresceu — temos empresas que começaram do zero e que agora têm 150 colaboradores — e sentimos que temos que devolver à comunidade. Ou seja, é uma forma de alargar o parque de empresas, de startups tecnológicas, através da partilha de algum conhecimento“, justifica.

O que podem encontrar no programa

Não há um setor alvo ao nível das startups que se podem candidatar. “O nosso eixo de união são empresas que já tenham tido investimento, que estejam numa fase seed até série A ou série A+. Na verdade, o que vai agregar estas empresas é a fase de maturidade, de desenvolvimento em que se encontram”, diz Miguel Albuquerque.

Com duração de 12 semanas (de 6 de maio a 27 de julho), o Big Bang Bada Boom está dividido em quatro módulos “que acreditamos podem potenciar o crescimento das empresas”, considera Miguel Albuquerque. Assim, “o Big é referente a liderança e cultura; o Bang a produto; o Bada a gestão e fundraising e o Boom à estratégia go-to-market“, descreve.

“Nestes quatro módulos vamos ter speakers/moderadores, figuras de referência do ecossistema que já estão numa fase superior a esta. Teremos cerca de 12 speakers a trazer aqui algum conhecimento, insights, partilha, alguma visão, de dentro e de fora, mas também, e igualmente importante, terão aqui um chapéu de facilitadores das conversas que vão acontecer”, destaca.

“A ideia é também trazer alguns problemas das empresas para cima da mesa e esses problemas também serem trabalhados por todos, orientados, obviamente, com um mentor, com uma figura de referência”, acrescenta.

Cristina Fonseca (VP of product da Zendesk, general partner da Indico Capital e fundadora da Talkdesk), Rui Santos Couto (VP of marketing & growth da Infraspeak), André Dias (The Art of Demand Generation), Paulo Cunha (GM da Kevel Audience), Francisco Mendes (Kurios), Ricardo Andorinho (CFO e cofundador da Founder Sportrack) são alguns dos oradores já confirmados.

“Só o acesso a estes capacitadores por si só já seria uma mais-valia. Acreditamos que o acesso à comunidade, ao nosso ecossistema, com a nossa rede de parceiros alargada, também será uma mais-valia, uma vantagem clara para qualquer empresa” que participe, argumenta o diretor executivo da Founders Founders.

Workshops, mentorias peer-to-peer, simulações de board meetings e até jantares com fundadores experientes são algumas das iniciativas previstas no programa desenhado para um formato presencial.

Miguel Albuquerque, diretor executivo do Founders Founders.

“Queremos privilegiar uma interação mais presencial nesta fase. Acreditamos que as partilhas, a troca de impressões ou a construção sobre os problemas apresentados será muito mais rica numa dinâmica presencial”, argumenta Miguel Albuquerque. Mas isso não significa que “se tivermos algumas inscrições de pessoas de Lisboa, ou de fora de Portugal até, não possamos considerar esse cenário” remoto, admite.

O que gostaríamos que acontecesse no final? Que as empresas, mediante as ferramentas e a informação que vão rececionar, possam ter mais lucro, mais vendas, entrar em novos mercados, terem aqui uma expansão um bocadinho maior que, obviamente, só se notará a médio prazo depois do nosso programa”, aponta.

Financiado com 150 mil euros do PRR, o programa conta com o apoio de entidades como Bynd Venture Capital, The Fintech House, Portugal Ventures, Startup Portugal, entre outras.

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