Aicep aprova apoios a investimentos industriais de 300 milhões e 1.200 empregos. Conheça os projetos
Agência pública contratualiza ajudas a investimentos da Coloplast (Felgueiras), da Testo (Albergaria-a-Velha), da Biotek (Vila Velha de Rodão) e da Preh (Trofa), que criam 1.200 postos de trabalho.
A Aicep aprovou a contratualização de quatro novos investimentos num valor que supera os 300 milhões de euros nos setores de componentes para automóveis, fibras celulósicas, equipamentos médico-hospitalares e aparelhos de medição.
De acordo com um comunicado do Ministério da Economia, este pacote reparte-se por quatro empresas — Coloplast, Biotek, Preh e Testo –, sendo que os apoios têm como contrapartida a criação de 1.263 novos postos de trabalho, dos quais 152 qualificados, e a manutenção de outros 1.211 empregos.
“Estes investimentos demonstram que Portugal continua a ser visto pelos investidores como um porto seguro e que as empresas instaladas no país estão empenhadas em criadas mais emprego, parte do qual qualificado. Permite ainda que 2025 seja um ano de resiliência, apesar dos potenciais embates de uma conjuntura externa desafiante”, sublinha o ministro da Economia, Pedro Reis.
A multinacional dinamarquesa Coloplast, que está a investir 110 milhões de euros em Felgueiras, já começou a contratar para poder alcançar os 800 colaboradores em 2028. Já a alemã Testo escolheu Albergaria-a-Velha para instalar uma nova fábrica de 44 milhões que vai produzir equipamentos de medição portáteis, prevendo criar até 500 novos postos de trabalho na região.
A produtora de fibras celulósicas de eucalipto para papel de uso doméstico e de impressão e escrita Biotek — participada do grupo Altri, que em 2024 duplicou os lucros para 107,2 milhões — está a aplicar 75 milhões de euros na transformação de uma linha de produção em Vila Velha de Ródão. Um pouco mais baixo (72 milhões) é o investimento da Preh Portugal para expandir a fábrica de peças e acessórios para automóveis na Trofa.
Na nota enviada às redações, o Ministério da Economia sublinha que “o volume de contratualização de investimentos nestes primeiros quatro meses do ano é um bom sinal de que a economia portuguesa poderá manter a trajetória de crescimento em 2025, apesar de uma conjuntura externa particularmente desafiante”.
Em fevereiro arrancou o investimento de 2.000 milhões de euros da chinesa CALB para a construção de uma fábrica de última geração de baterias de lítio em Sines, que permitirá a criação de 1.800 postos de trabalho diretos e poderá valer mais de 4% do PIB português. No mês passado, foi a vez de a Volkswagen anunciar que irá produzir o novo carro elétrico na Autoeuropa, em Palmela.
Através da agência liderada por Ricardo Arroja foi contratualizado em 2024 um pacote total de investimento de 420 milhões de euros, que corresponde à criação de mais de mil postos de trabalho em seis áreas diferentes de atividade e com afetação permanente de 600 desses postos a atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico.
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