NATO prepara plano para exigir 5% do PIB em defesa
Os países da aliança militar e política começaram a elaborar um acordo que visa ir ao encontro da exigência do presidente dos Estados Unidos e estão próximos de consenso, avança a Bloomberg.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) pretende dar resposta às exigências de Donald Trump para o setor da defesa. Os aliados da NATO estão a delinear um acordo para aumentar as despesas de forma a atingir uma percentagem de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para despesas relacionadas com defesa até 2032, avança esta quarta-feira a Bloomberg.
Os países da aliança militar e política começaram a elaborar um acordo que visa ir ao encontro da exigência do presidente dos Estados Unidos. Os negociadores estarão a progredir nesse caminho e esperam chegar a um consenso antes da 38ª cimeira da NATO, que se realizará em Haia no próximo mês de junho, de acordo com a agência financeira, que cita fontes diplomáticas.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da NATO vão discutir a iniciativa numa reunião na cidade turca de Antália na quarta e quinta-feira. O acordo desta dimensão seria histórico, porque nenhum dos 32 membros – nem mesmo os requerentes da medida, os Estados Unidos – atingiram esses 5% e seria o maior aumento das despesas dos aliados do Ocidente desde o final da Guerra Fria.
Aliás, oito dos 32 aliados, entre os quais Portugal, não atingiram sequer 2% do PIB para despesas, conforme se constatou no relatório anual da NATO publicado em abril. Países como Portugal, Itália e Espanha, comprometeram-se recentemente com a meta de 2%. Fontes da Bloomberg adiantam que se espera que todos atinjam a antiga meta até à cimeira dos Países Baixos.
Em março, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, incentivou Portugal e os Estados-membros ainda abaixo dos 2% do PIB nos seus gastos em defesa a ultrapassar esta fasquia já no verão, avisando que a organização precisa coletivamente de “muito, muito mais”.
Os membros da NATO reúne-se entre 24 e 26 de junho em Haia.
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